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CotidianoEntenda por que as obras de recapeamento em Campinas não são feitas à noite

Entenda por que as obras de recapeamento em Campinas não são feitas à noite

Nos últimos dias, as obras têm se concentrado principalmente nas avenidas Orosimbo Maia e na Avenida José de Sousa Campos, mais conhecida como Norte-Sul

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Quem trafega pela região central de Campinas já se deparou com as obras de recapeamento que estão em andamento nas principais avenidas dessa área. O trânsito nessas regiões tem se tornado complicado e está testando a paciência dos motoristas, que frequentemente ficam presos em congestionamentos e acabam se atrasando para seus compromissos.

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Nos últimos dias, as obras têm se concentrado principalmente nas avenidas Orosimbo Maia e na Avenida José de Sousa Campos, mais conhecida como Norte-Sul. Esses trabalhos têm causado consideráveis congestionamentos nesses pontos. Muitos se perguntam por que a Prefeitura não opta por realizar essas obras durante a noite, quando o fluxo de veículos é significativamente menor e o impacto no trânsito seria reduzido – uma prática comum em rodovias.

Mas então por que as obras de recapeamento não são realizadas à noite para evitar congestionamentos?

O acidade on buscou a Administração Municipal para obter uma resposta a essa questão. De acordo com a Prefeitura, a explicação para não realizar as obras à noite está relacionada ao barulho que essas atividades geram, o que poderia causar incômodo aos moradores das áreas do entorno. Além disso, a Prefeitura também levantou outra consideração, que são os custos mais elevados das obras noturnas devido ao pagamento de adicionais noturnos aos trabalhadores.

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“Se colocarmos as máquinas trabalhando durante a noite iriamos ser impedidos pela Justiça por causa do ruído gerado no local. As pessoas que moram em um raio de 500 metros não iriam conseguir dormir ou descansar em suas casas. É diferente das obras em rodovias onde não há casas próximas”, explicou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.

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Paulella também afirmou que o custo para o trabalho entre 22h e 5h seria muito maior do que o atual. “Se fizer uma licitação para fazermos uma obra noturna acrescentaria muito o valor. Há o adicional de 20% e se fizer hora extra, acrescentaria mais 50%. Um custo superior a 30%. É um impacto significante esse valor. Vale lembrar que também sou motorista e fiquei preso com meu carro na obra da Orosimbo Maia. Temos que pensar que é para o benefício de todos”, disse.

O que troca?

No recapeamento é preciso fazer a fresagem do asfalto, que é a retirada da camada superficial e desgastada, depois é preciso aplicar e compactar a nova camada de massa. O recapeamento amplia a durabilidade e a qualidade do pavimento.

Sempre na mesma região?

O secretário explicou que nesse momento estão sendo priorizadas as grandes vias de Campinas, que são consideradas as “artérias” da mobilidade da cidade por onde também passam ônibus do transporte público.

“As obras na Norte-Sul e na Orosimbo terminaremos nessa semana. Com isso encerraremos a etapa da região central. A partir daí vamos para os bairros mais longe do Centro da cidade, onde seguiremos até novembro”, afirmou.

A próxima região que irá receber as obras de recapeamento será o Jardim Santa Lúcia, na Avenida Carlos Lacerda. Na sequência, o recapeamento segue para as vias do distrito do Ouro Verde. A primeira a receber será a Avenida Aglaia, no Vista Alegre e a Avenida Suaçuna.

Quais vias já foram recapeadas?

A primeira foi a Avenida Brasil, uma das principais e grande fluxo da região central e proximidades. As obras passaram pela Avenida Andrade Neves. Avenida Carolina Florence; Av. Luiz Smânio; Av. Barão de Itapura; Av. Heitor Penteado; Av. Júlio Prestes, Avenida Ayrton Senna, Rua Delfino Cintra, Rua Abolição, Rua Conceição, Rua Maria Monteiro, entre outras. Neste momento, as equipes estão na Avenida Albino J. B. De Oliveira, em Barão Geraldo, e na Avenida Jorge Tibiriçá, região do Jardim Nova Europa.

Recursos

As obras de recapeamento em Campinas estão sendo realizadas por meio de um empréstimo de R$ 80 milhões da agência Desenvolve SP. Até o momento foram feitas 45% do planejamento das obras.

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Luciana Félix
Luciana Félix
Supervisora de conteúdo do ACidade ON e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do ACidade ON Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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