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CotidianoEscola de Campinas tem briga generalizada após suposto caso de assédio

Escola de Campinas tem briga generalizada após suposto caso de assédio

Equipes da Polícia Militar foram acionadas para atender à ocorrência e um jovem foi socorrido desacordado

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Confusão em escola aciona a Polícia Militar em Campinas (Foto: Jonas Gomes)

*Matéria atualizada às 17h20 do dia 26 de maio  

Uma briga generalizada na Escola Estadual Francisco Glicério terminou com um aluno sendo socorrido desacordado, na manhã desta quinta-feira (26), na região central de Campinas. De acordo com relatos de testemunhas, a confusão teria começado após uma jovem ser assediada por outro aluno. 

À reportagem, as testemunhas afirmaram que a direção da escola foi informada sobre o caso, mas nada foi feito. Com isso, colegas da vítima teriam se indignado com a situação e foram atrás do rapaz suspeito do assédio. 

“Ela foi buscar retorno na direção, ninguém ajudou em nada, aí juntou todo mundo da escola. O menino ficou lá no refeitório, todo mundo juntou na porta para querer bater nele”, disse uma aluna. 

Devido à briga, a Polícia Militar precisou ser acionada e realizou uma barreira para retirar o aluno do local. Entretanto, os estudantes tentaram furar o bloqueio e teve início uma nova confusão, envolvendo alunos e os policiais confira no vídeo abaixo. 

“Chamaram a polícia para fazer a escolta, só que aí juntou todo mundo para querer ir pra cima do menino. Os policiais vieram com os cassetetes e começaram a bater em todo mundo. E aí agrediram as meninas também. Eles algemaram um menino e saíram levando-o pelas pernas e pelos braços”, relatou. 

Nas imagens, é possível visualizar que um dos alunos está desacordado no chão. De acordo com os alunos, os policiais reagiram com golpes de cassetete até o rapaz perder a consciência. 

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O aluno foi socorrido por uma ambulância ao Hospital Municipal Dr. Mario Gatti. Durante à tarde, a unidade informou que ele recebeu alta. 
 
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À EPTV, afiliada da TV Globo, alunas da Escola Estadual Francisco Glicério relataram que não é a primeira vez em que é registrado um caso de assédio e que a direção não toma uma providência. 

“Eles deram tapa na cara, empurraram, prensaram, a menina está vomitando e foi embora passando mal. E não se importaram que é uma escola. É uma escola, não é a primeira vez que tem caso de assédio aqui. Não é a primeira vez que tem um monte de caso forte. Eles bateram na gente, prensaram a gente. Só foi batendo em todo mundo”, afirmou outra aluna. 

A reportagem entrou em contato com a Diretoria Estadual de Ensino, mas ainda não obteve retorno. A direção da Escola Estadual Francisco Glicério também não se posicionou. 
 

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