Um homem foi preso em flagrante pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (17), em Hortolândia, pelo crime de posse de material pornografico infantil. O investigado é alvo de um dos três mandados de busca e apreensão que são cumpridos hoje. Além de Hortolândia, as ações, que fazem parte da Operação Hora da Infância, acontecem ainda em Serra Negra e na capital paulista.
Todos os suspeitos são investigados por compartilhar arquivos de imagens contendo atos de abusos sexuais de crianças e adolescentes utilizando diferentes programas da internet. Ao todo, 12 policiais cumpriram os mandados, expedidos pelas 1ªe 9ª Varas da Justiça Federal em Campinas “para interromper as práticas ilícitas e apreender celulares, documentos e outras mídias”.
De acordo com a PF, a princípio, não há ligação entre os investigadosas e as apreensões vão servir “para instrução de Inquérito Policial e detalhamento da atuação dos suspeitos dos crimes”. Se comprovado que os investigados também procedem à produção de imagens com conteúdo de pornografia infantil, ainda conforme o órgão, eles poderão responder por estupro de vulnerável.
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“Em caso de condenação, podem responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas que chegam a 10 anos de reclusão e multa. Se comprovado o crime de produção e estupro de vulnerável, as penas somadas podem chegar a 27 anos”, alega a PF.
O comunicado sobre a operação detalha ainda que as investigações terão continuidade “com a análise do material apreendido por exame pericial, inclusive para identificação de vítimas”.
A nota informa que a Polícia Federal mantém um grupo especializado na repressão desse tipo de crime na Delegacia de Campinas e “que conta com o apoio do Sercopi/DRCC (Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil, da Polícia Federal, em Brasília)”.
“Além de estar instrumentalizada com programas eficazes e cruzamentos de dados, utilizados durante as investigações, que ajudam a identificar com mais agilidade pessoas que promovem a disseminação de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil”, finaliza.
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