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CotidianoMenino estava preso há cerca de um mês dentro de barril, diz polícia

Menino estava preso há cerca de um mês dentro de barril, diz polícia

Criança de 11 anos foi encontrada nua e desnutrida em Campinas; indiciados continuam sob custódia da polícia

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Momento em que policial corta corrente da vítima (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

O menino de 11 anos preso pelo pai adotivo dentro de um barril em Campinas estava no local há um mês, segundo a investigação da Polícia Civil. Além de amarrado, a criança estava trancada dentro do tambor de metal que era coberto por uma pia sem poder sair do local, além de quase não conseguir se mexer. A informação foi divulgada na tarde deste domingo pelo delegado da 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Campinas. O caso aconteceu no Jardim Itatiaia.

O caso foi descoberto pela Polícia Militar na tarde deste sábado (30) quando a corporação conseguiu fazer o resgate da criança que estava nua e com fome. Segundo os policiais, quando retiraram o menino do local, ele quase não conseguia se mexer. Ele estava com a cintura, braços e pés acorrentados, além dos pés inchados.  
 
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Segundo a PM, o menino estava há pelo menos quatro dias sem se alimentar e os responsável legais colocavam para ele comer casca de banana e fubá cru.  

Menino foi encontrado pela polícia e disse que estava com fome (Foto: Divulgação/PM)

O menino morava com o pai, a namorada dele e a filha da namorada. Todos foram presos e continuam sob custódia da polícia. O delegado responsável pelo caso acredita que ele estava acorrentado dentro do tambor há um mês. “Desde o começo de janeiro ele estava preso no tambor. Ele teria que ficar em pé nessa amarração. Era feito com os braços presos em cima do tambor”, afirmou o delegado do caso Daniel Vida da DDM que investiga do caso. 

Segundo a Polícia Civil, o pai disse em depoimento que o filho é muito agressivo, agitado e fugia de casa. Ele ainda alegou que fez isso para educar o menino. Os vizinhos disseram que os maus-tratos a criança já ocorre há anos e que já denunciaram ao Conselho Tutelar.  

O Conselho admitiu que já acompanhava a denúncia de maus-tratos a criança há pelo menos um ano e vai apurar se houve falha. 

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“Não há nenhum diagnóstico que confirme que o garoto esteja doente. Pode ser hiperatividade normal da idade. Mas, houve uma falha grande em deixar a situação chegar onde chegou”, disse o conselheiro tutelar Moisés Sesion. Amanhã será feita uma reunião com o Conselho Tutelar, o Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) e Caps (Centro de Atenção Psicossocial) para entender o caso. 

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