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CotidianoPacientes denunciam atraso de até 4 meses em remédio de alto custo

Pacientes denunciam atraso de até 4 meses em remédio de alto custo

Moradores de Campinas que utilizam a Farmácia de Alto Custo na cidade relatam falta de remédios; secretaria estadual de Saúde admitiu problema

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Pacientes de Campinas sofrem com falta de medicamentos e estão sem respostas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas) 

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Pacientes de Campinas que utilizam o serviço da Farmácia de Alto Custo denunciam atraso de até quatro meses na entrega de medicamentos. Segundo eles, isso prejudica o tratamento de doenças, principalmente para casos crônicos. Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu o problema com quatro remédios e deu prazo para distribuir dois deles.

Um desses casos é o filho do comerciante José Roberto Muffo, que foi diagnosticado com esquizofrenia. Há quatro meses ele está sem o medicamento Paliperidona. “Ele usa por pedido de médico porque tem um grau elevado de esquizofrenia. É uma doença que não tem cura e é progressiva”, afirmou o pai.

Outro paciente que precisa de remédio de alta custo é o Pietro, de 8 anos. Ele é filho da vendedora Jéssica Garcia e tem déficit de crescimento. “Tem uma curva que seria o mínimo aceitável para o crescimento de uma criança e ele infelizmente está abaixo dessa curva”, disse a mãe.

Segundo ela, Pieto toma o remédio Somatropina e é acompanhado por médicos desde os 4 anos. Em julho de 2020 a família conseguiu o remédio pelo Estado, após tentar por um ano. Desde então, a entrega ocorreu sem atrasos, mas o medicamento não chegou em janeiro. “A pediatra até pediu se a gente conseguia pagar, mas é um tratamento caro realmente”, disse.

SECRETARIA DE SAÚDE

Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Saúde respondeu os questionamentos da reportagem sobre a falta de remédios em nota oficial. Sobre o medicamento Somatropina, a pasta disse que ele “foi entregue pelo Ministério da Saúde, de forma parcial e com atraso, mas já está em processo de distribuição. A entrega na Farmácia de “Alto Custo” de Campinas está prevista para os próximos dias. Os pacientes devem ser informados pela unidade assim que o estoque estiver abastecido”.

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Além disso, a Secretaria afirmou que “também é responsabilidade do Ministério o envio do medicamento Adalimumabe injetável, e o governo federal ainda não indicou previsão de entrega, mas está sendo cobrado pela pasta para continuidade da assistência”.

Em relação ao medicamento Gabapentina, ele “foi adquirido e a farmácia de alto custo de Jundiaí estará abastecida até o início da próxima semana” e o “paliperidona está em processo de aquisição, com pedido de agilidade para a empresa. Foi entregue regularmente em dezembro ao paciente, que também será avisada sobre a disponibilidade”.

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