Uma operação realizada pela Polícia Civil prendeu cinco homens nesta terça-feira (31), no bairro Jardim Campo Belo, em Americana. Os presos são acusados de contrabando, associação criminosa, entre outros crimes. Com os criminosos, foi encontrada uma carga de agrotóxico avaliada em R$ 43 milhões de reais.
Segundo a polícia, os agentes monitoravam o galpão, localizado na Rua Luís Carlos Meneghel, já com suspeita que no local estariam sendo armazenados produtos de natureza duvidosa e ilícitos. Durante a operação, os agentes encontraram cerca de 30 mil litros de produtos agrotóxicos e 45 mil quilos dos mesmos produtos sólidos, avaliados em aproximadamente R$ 43 milhões de reais. No local os agentes também apreenderam dois veículos, uma empilhadeira e tambores.
LEIA TAMBÉM
Deputados federais tomam posse hoje em Brasília; veja os eleitos da região de Campinas
Campinas tem 6º janeiro mais chuvoso dos últimos 32 anos, diz Cepagri
Um caminhão carregado com materiais também foi apreendido quando estava saindo do local. De acordo com os policias, a carga tinha destino ao estado do Mato Grosso e Goiás.
Segundo a Polícia Civil, os produtos estavam em embalagens com rótulos modificados. A polícia também informa que a comercialização desses produtos é proibida no Brasil e em outros países e são altamente nocivos para o meio ambiente e para a saúde pública.
PRISÕES
Segundo a corporação, durante as buscas, não foram identificadas e localizadas notas fiscais referentes à carga que estava sendo transportada pelo caminhão e nem a licença e autorizações para que a empresa armazenasse produtos químicos agrotóxicos. Fiscais do Ibama e do Ministério da Agricultura também foram acionados para verificar a procedência e análise do material ali encontrado.
Os presos, cinco homens, entre as idades de 36 e 60 anos, são acusados de armazenar e transportar agrotóxicos, armazenar e transportar substância tóxica, contrabando e associação criminosa.
Os agentes também informaram que as investigações continuarão para apurar se há outros integrantes do grupo, os fornecedores e clientes. Os acusados foram conduzidos ao DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e autuados em flagrante.
LEIA MAIS
