Clóvis Costa, de 51 anos, e o filho Walisson, de 21 anos, se reencontraram nesta quinta-feira (17) após terem sido presos há oito dias por suspeita de participação em um assalto, que aconteceu no dia 30 de julho, em Americana.
Durante a ação, uma mulher e dois homens armados invadiram uma residência, renderam a moradora e levaram mais de R$ 200 mil, joias e outros bens. Alguns dias antes, pai e filho haviam visitado o imóvel para realizar uma entrega.
Após o assalto, a vítima reconheceu os dois como os suspeitos do crime através de fotos do cadastro do condomínio. A moradora ainda confirmou o reconhecimento na delegacia, pessoalmente.
Contudo, os acusados tinham provas para comprovar a inocência.
PROVAS DA FAMÍLIA
De acordo com um documento da secretaria Municipal de Saúde, Clóvis Costa estava realizando um exame de coração durante o momento do crime. Sua esposa, Solange Nunes Costa, também já havia divulgado uma foto do dia em uma rede social.
“Primeiro eles prendem e depois eles querem as provas? Que justiça, que país é esse que a gente tá vivendo!”, relata Solange.
Ao mesmo tempo, Walisson alegou que estava fazendo o transporte de uma mudança na ocasião. Por determinação da Justiça, a Polícia Civil ouviu o casal que havia contratado o serviço de frete e as testemunhas confirmaram a versão do acusado.
A corporação também conseguiu registros da documentação do caminhão da família passando pelas cidades de Campinas, Barueri, Osasco e São Paulo no dia.
PROTESTOS
Em Americana, o caso provocou protestos e comoção. Os moradores da cidade fizeram carreatas, buzinaço e mobilização com faixas.
Com os álibis de pai e filho, o delegado responsável pelo inquérito pediu à Justiça a revogação da prisão temporária. Hoje, durante a soltura, a família dos acusados fez uma nova carreata e uma corrente em frente à delegacia.
Agora, a investigação continua com pai e filho em liberdade.