A rede holandesa de atacados Makro encerrou as suas atividades em Campinas. Com os portões fechados e uma faixa de aviso na entrada das duas unidades, o pioneiro supermercado atacadista informou aos clientes sobre o encerramento das atividades.
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A primeira loja a fechar na cidade estava localizada no Jardim das Bandeiras, na Rodovia Santos Dumont (SP-075). O fechamento aconteceu no dia 14 de abril. Na última semana, a unidade localizada no Jardim Nilópolis, na Rodovia D. Pedro I (SP-065), encerrou definitivamente suas operações em Campinas, com fechamento ocorrido na última sexta-feira (16).
O grupo atacadista Makro estava no Brasil desde 1972, mas enfrentou dificuldades e não conseguiu se adaptar às mudanças no setor, resultando na venda de grande parte de suas lojas. A principal mudança que impactou a rede foi a ascensão do modelo de atacarejo.
No atacarejo, os consumidores têm a opção de fazer compras em grandes quantidades (atacado) ou em volumes menores (varejo). Apesar dessa mudança, os preços para compras em atacado continuam sendo mais baixos.
LOJAS NO PAÍS
Em 2020, a rede tinha 62 lojas. Atualmente, o site da empresa anuncia apenas quatro unidades em funcionamento no país, localizadas nos seguintes locais:
- Butantã
- Vila Maria
- Franca
- São José dos Campos
O prazo para o fechamento dessas lojas não foi informado. Enquanto isso não acontece, as quatro unidades aderiram a descontos de até 50% nos produtos.
Em janeiro deste ano, o Grupo Muffato anunciou a aquisição de 16 lojas e 11 postos de combustíveis do Grupo Makro Brasil, incluindo as unidades em Campinas, três imóveis na capital paulista, três na Grande São Paulo e os dez no interior. No entanto, os detalhes sobre o fechamento das unidades e o valor da transação não foram divulgados.
O Makro é parte do grupo holandês SHV, que atua em diversos setores de negócios em todo o mundo, como energia, distribuição, nutrição animal e serviços financeiros.
A apuração do acidade on Campinas entrou em contato com a assessoria de imprensa dos dois grupos. Em nota, o Grupo Makro Brasil informou que não irá se posicionar sobre o caso. Já o Grupo Muffato não retornou até o momento desta publicação.
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