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CotidianoRio Atibaia: 75% do fósforo vem de água que passou por tratamento

Rio Atibaia: 75% do fósforo vem de água que passou por tratamento

Situação vai ser monitorada por comissão especial com apoio do Ministério Público após divulgação de estudo da Cetesb

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Lançamento de fósforo em rio prejudica água e saúde pública (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

Um estudo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) apontou que 75% do fósforo encontrado no Rio Atibaia – que abastece cidades da região de Campinas – vem de águas que já passaram por estações de tratamento.

Por conta da divulgação do levantamento, a situação será monitorada por uma comissão especial, com apoio do Ministério Público (leia mais abaixo).

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De acordo com a Companhia Ambiental, o maior lançamento de fósforo está vindo de estações das cidades que deveriam devolver água limpa e sem impureza química para o rio.

Ou seja: quase toda a quantidade de fósforo lançada no Rio Atibaia, 90% do total, vem das cidades de Campinas, Valinhos, Paulínia, Atibaia, Vinhedo, Itatiba, Bom Jesus dos Perdões e Jarinu.

“O fósforo é um constituinte do esgoto doméstico. É um elemento conservativo. Então, quando você lança o efluente, mesmo que seja um esgoto doméstico, mesmo que seja tratado, ele vai ter uma concentração residual de fósforo”, explicou o gerente de qualidade de água da Cetesb, Fábio Moreno. 

Ainda segundo a Companhia, 25% do fósforo acumulado no curso do Rio Atibaia até desembocar na represa vem de esgoto irregular jogado direto nas águas. 

MONITORAMENTO

Após o estudo, a situação vai passar a ser monitorada e cobrada de perto por uma comissão especial apoiada pelo Ministério Público. Entre medidas a serem incentivadas junto ao Poder público está a necessidade de mais estações de tratamento de esgoto investirem em mais uma fase de filtragem.

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“Então cabe agora órgão ambiental Cetesb que faça a remoção especialmente do fósforo, que é um nutriente que provoca o surgimento de algas, da planta aquática, cuja deterioriação gera toxicidade para a água e para a saúde pública”, afirmou o promotor de Justiça Ivan Carneiro.

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