Com alto volume acumulado de chuvas nas últimas semanas, em Campinas, o número de casas interditadas pela Defesa Civil por risco de alagamento ou deslizamento subiu. Depois das chuvas fortes, os próprios moradores costumam acionar o serviço para pedir ajuda. E isso também está acontecendo com mais frequência.
Em Campinas, 18 regiões de risco são monitoradas pela Defesa Civil. São áreas próximas ao Rio Atibaia e encostas com perigo de deslizamento de terra. Do inicio de dezembro, quando a operação começou, ate agora, mais de 70 vistorias em imóveis foram feitas a pedido dos próprios moradores.
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Esse número já é bem maior que o registrado na última operação verão. Em dezembro de 2021, só 15 vistorias da Defesa Civil foram solicitadas. Na operação que está em andamento agora, foram realizadas 64 vistorias só no mês passado.
“A operação verão começa a operar a partir do dia 1º de dezembro e vai até 31 de março. Na atual conjuntura, o que está nos preocupando é a questão da elevação dos rios, a questão da saturação de solo e deslizamento de terra, e outra preocupação no dia de hoje foi o vento e, consequentemente, o risco de queda de árvores aumenta”, comenta o coordenador da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado.
A casa da cuidadora Andreza Moreira fica em uma área considerada de risco, uma vez que está próxima do Rio Atibaia. Ela já perdeu as contas de quantas enchentes já enfrentou. A última, inclusive, foi na semana passada.
Hoje (6) uma equipe da defesa civil visitou a casa dela. Como campinas está em estado de atenção, que é quando o volume de chuva fica acima de 80,1 milímetros, as vistorias presenciais nas áreas de risco são intensificadas. A ação faz parte da operação chuvas de verão.
“É sempre a mesma tensão. Começa a chover muito, a gente já fica em alerta e já fica preocupado. Dessa vez, encheu muito rápido e eu sai com água na cintura”, comenta.
Os moradores que se sentirem em perigo podem chamar a Defesa Civil de Campinas pelo telefone 199.
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