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EconomiaInflação fica acima da meta pelo 2º ano seguido em 2022, segundo IPCA

Inflação fica acima da meta pelo 2º ano seguido em 2022, segundo IPCA

Maior variação veio do grupo Vestuário, que teve alta de 18,02% no período

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Vesturário foi o grupo que teve maior alta nos preços (Foto: Denny Cesare/Código 19)
Vesturário foi o grupo que teve maior alta nos preços (Foto: Denny Cesare/Código 19)

A inflação oficial no País ficou em 5,79% em 2022, acima da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e perseguida pelo Banco Central pelo segundo ano consecutivo, segundo os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta terça-feira, 10, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A meta do BC era de 3,5% ao ano, com teto de 5%.

Em carta ao novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o BC deve citar a guerra na Ucrânia e a reabertura econômica pós-covid como as principais justificativas para não cumprir a meta de inflação pelo segundo ano seguido em 2022.

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O BC também deve reforçar a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, como arma para ganhar a batalha contra a alta de preços. Toda vez que a inflação fica fora do limite de tolerância da meta, o BC tem de explicar por que falhou na sua principal missão: a estabilidade dos preços.

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Desde a criação do sistema de metas, em 1999, o BC descumpriu a meta seis vezes. Com a segunda carta seguida, o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, se iguala a Henrique Meirelles no número de explicações oficiais à Fazenda.

VILÕES DA INFLAÇÃO

O resultado de 2022 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e Bebidas (11,64%), que teve o maior impacto – de 2,41 pontos porcentuais (p.p.) no acumulado do ano.

Na sequência, veio Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto. Já a maior variação veio do grupo Vestuário (18,02%), que teve altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano.

O grupo Habitação (0,07%) ficou próximo da estabilidade e os Transportes (-1,29%) tiveram a maior queda e o impacto negativo mais intenso (-0,28 p.p.) entre os nove grupos pesquisados.

DEZEMBRO

O IPCA fechou dezembro com alta de 0,62%, ante um avanço de 0,41% em novembro, também segundo o IBGE. A taxa também ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam um avanço desde 0,36% a 0,61%, com mediana positiva de 0,45%. 

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