- Publicidade -
EsportesEm jogo marcado por brigas na torcida Brasil perde em casa para Argentina  

Em jogo marcado por brigas na torcida Brasil perde em casa para Argentina  

No Jogo válido pelas eliminatórias a atual campeã do mundo alcançou uma vitória histórica contra a seleção brasileira

- Publicidade -

COM INFORMAÇÕES DE AGÊNCIA O ESTADO DE SÃO PAULO

O Brasil perdeu mais uma pelas eliminatórias, o time de Fernado Diniz foi derrotado jogando em casa contra a maior rival a Argentina e agora acende o sinal de alerta pensando na vaga para Copa do Mundo de 2026.  
 
Antes da bola rolar a responsável por roubar a cena foi a organização do evento, as torcidas foram colocadas lado a lado, no sistema chamado torcida mista. Quando as equipes entraram em campo e se perfilaram para o hino nacional, parte da torcida do Brasil começou a vaiar o hino argentino, dando início a pancadaria, as cenas no Maracanã foram de selvageria, cadeiras do estádio arrancadas e atiradas, policiais apanhando, famílias com crianças correndo desesperadas para escapar da confusão cenas lamentáveis que nesse momento ofuscaram o principal o Jogo
 
Quando a bola rolou, a tensão das arquibancadas se transferiu para o campo de jogo. Atletas das duas equipes travaram disputas mais ríspidas, mas os brasileiros foram advertidos pela arbitragem chilena pelas faltas cometidas. Nenhuma das seleções conseguiu criar oportunidades claras de gol. Havia muita dificuldade para acertar as assistências
 
A Argentina se mostrou mais capaz de provocar desequilíbrio na defesa do Brasil nos primeiros minutos, enquanto os comandados de Fernando Diniz insistiram nos cruzamentos, que em nada assustaram Dibu Martínez. A seleção brasileira tentou pressionar a saída de bola para retomar a posse rapidamente e gerar situações de gol. 
 
Na parte final do primeiro tempo, o Brasil se sentiu mais à vontade no jogo. Os atacantes do Arsenal, Martinelli e Jesus, se movimentaram de forma mais incisiva no setor ofensivo, mas a indecisão e falta de qualidade na finalização impediram a seleção brasileira de inaugurar o marcador. 
 
A falta de entrosamento entre os brasileiros foi nítida, em especial nos lances de ataque. Na bola parada, de fato, o Brasil levava mais perigo e havia melhor organização. Messi pouco fez e não exibiu sua genialidade. Com o apito final no primeiro tempo, vaias ecoaram no Maracanã. A reclamação do torcedor foi condizente com o que se apresentou no gramado. As escolhas de Diniz, que manteve o esquema com quatro atacantes, não se justificaram, uma vez que a seleção novamente apresentou problemas de criatividade e construção de jogadas. 
 
No segundo tempo, a seleção brasileira voltou com a mesma postura. A Argentina, por sua vez, fez um jogo mais conciso, focado em construir seus lances com paciência. E foi assim que os visitantes se aproximaram da meta de Alisson. 
 
Em cobrança de escanteio, aos 18 minutos, a Argentina usou da principal fraqueza brasileira para inaugurar o marcador no Maracanã. O zagueiro Otamendi se desvencilhou da marcação, subiu mais alto e cabeceou no ângulo. 
 
Com o placar adverso, Diniz decidiu colocar o Brasil ainda mais no ataque. O técnico do Fluminense tirou o zagueiro Gabriel Magalhães para colocar o volante Joelinton. Quem também ganhou nova oportunidade foi o garoto Endrick, de 17 anos, que atua no Palmeiras e já está vendido para o Real Madrid. As alterações, porém, não surtiram efeito, e a seleção diminuiu seu ritmo e se desencontrou em campo. 
 
Aos 36, Joelinton, que havia entrado poucos minutos antes, tentou se livrar da marcação do meia De Paul e acertou o rosto do argentino. O brasileiro recebeu cartão vermelho e foi expulso de campo. Depois disso, a partida ficou morna, com raras oportunidades geradas de parte a parte e os argentinos controlando a posse de bola. Gritos de “vergonha” e “olé” foram ouvidos no estádio carioca e torcedores deixaram o local antes mesmo do fim do jogo. 
 
Este deve ter sido o último jogo oficial de Fernando Diniz no comando da seleção brasileira, de acordo com o que anseia a CBF. A entidade tem convicção de que o italiano Carlo Ancelotti, hoje no Real Madrid, assumirá como técnico da equipe a partir de junho de 2024. 
 
A terceira derrota seguida do Brasil nessas Eliminatórias faz o País cair para a sexta colocação, a última que garante vaga direta para o Mundial dos EUA, México e Canadá. A seleção tem apenas sete pontos somados. A Argentina, por sua vez, lidera o torneio, com 15 pontos. 
 
As Eliminatórias Sul-Americanas serão retomadas apenas em setembro de 2024. Na ocasião, o Brasil terá pela frente o duelo com o Equador, em casa. Já a Argentina recebe o Chile. Até lá, as duas seleções farão amistosos, em março e junho, e disputarão a Copa América, entre 20 de junho e 14 de julho de 2024, nos Estados Unidos. 
 
A seleção brasileira entra novamente em campo no dia 23 de março diante da Inglaterra, em Wembley. Depois, o Brasil mede forças com a Espanha. A data ainda não foi confirmada, mas deve ser no dia 26, em Madri, no Estádio Santiago Bernabéu. Messi, que passou em branco na partida, foi substituído aos 30 minutos.  

- Publicidade -

Quer ficar ligado em tudo o que rola em Campinas? Siga o perfil do acidade on Campinas no Instagram e também no Facebook.

Receba notícias do acidade on Campinas no WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o link: bit.ly/3krPaDY

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Campinas e região por meio do WhatsApp do acidade on Campinas: (19) 97159-8294

LEIA TAMBÉM NO TUDO EP

Brasil x Argentina: como começou a briga entre as torcidas?
Copa do Mundo sub-17: conheça os jogadores da seleção brasileira

- Publicidade -
- Publicidade -
Leonardo Otranto
Leonardo Otranto
Leonardo Otranto tem 21 anos, é nascido em Campinas e cursa jornalismo na ESAMC Campinas. Está em sua segunda passagem pelo Grupo EP, tendo adquirido experiência na Central de Apuração da EPTV, no acidade on Campinas e Atualmente, atua como estagiário aqui no portal Tudo EP.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -