Mais de 30 urnas eletrônicas tiveram problemas em Campinas, segundo a Justiça Eleitoral. Dessas, nem todas precisaram ser substituídas, mas o número dos dispositivos trocados não foi divulgado. A 379ª Zona Eleitoral, que cobre regiões do distrito de Campo Grande, foi a que teve mais registros na cidade. 13 urnas apresentaram problemas. A 378ª Zona Eleitoral, região do distrito do Ouro Verde, foram cinco que tiveram erro no módulo da impressora, segundo os responsáveis pelo cartório eleitoral.
A 33ª Zona Eleitoral, na região Central de Campinas, teve quatro urnas com problemas, mas eles não foram especificados. Os dispositivos eram dois do modelo 2010, um 2015 e um 2020. Confira a quantidade de urnas que apresentaram problemas por região de votação:
- 33ª Zona Eleitoral – Região Central – 4 urnas com problemas.
- 274ª Zona Eleitoral – São Bernardo e Vila Padre Anchiete – 2 urnas com problemas
- 275ª Zona Eleitoral – Barão Geraldo e Taquaral – 2 urnas com problemas
- 378ª Zona Eleitoral – Ouro Verde – 5 urnas com problemas
- 379ª Zona Eleitoral – Campo Grande – 13 urnas com problemas
- 380ª Zona Eleitoral – Chapadão e Nova Aparecida – 2 urnas com problemas
- 423ª Zona Eleitoral – Nova Campinas e Sousas – 3 urnas com problemas
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REGISTRO DE FILAS
Seções eleitorais, em todo o Estado de São Paulo, registraram atrasos nas votações deste primeiro turno das Eleições 2022, que ocorrem neste domingo. De acordo com Egle Prado, chefe de cartório eleitoral de Campinas, isso aconteceu porque os mesários são obrigados a tentar fazer a leitura biométrica do eleitor até quatro vezes, antes de liberá-lo para a votação sem essa identificação. Esse fato, somado à extensa votação, com diversos cargos a escolher, causaram as filas. Egle também afirma que o problema foi generalizado, acontecendo em várias cidades e regiões.
Egle aponta várias causas para essa falha na leitura biométrica ocorrer. “Às vezes a digital é mais fina, não é lida corretamente no terminal do mesário ou a imagem da coleta da digital do eleitor não ficou boa. Tem uma série de fatores que podem ocasionar. A urna acaba rejeitando a identificação desse eleitor, até como medida de segurança”, explica a chefe do cartório.
Sobre esse atraso, o diretor-geral do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Claucio Corrêa, falou que as eventuais filas estão dentro das expectativas. “A biometria não é um meio ágil de votar, é um meio seguro de votação. Ela serve para garantir que o eleitor que comparecer perante a mesa receptora de votos realmente é de fato quem diz ser. É este o objetivo da biometria: trazer mais segurança para o resultado das eleições”, afirmou Côrrea. (Leia a matéria completa aqui)
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