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colunistasVocê já ouviu falar sobre menopausa masculina?

Você já ouviu falar sobre menopausa masculina?

Não são apenas as mulheres que podem sofrer com os sintomas das quedas hormonais com o avanço da idade
 

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José Moisés Terrazas Garrett é médico urologista há 26 anos. (Foto: Divulgação)
José Moisés Terrazas Garrett é médico urologista há 26 anos. (Foto: Divulgação)

Com o passar da idade, assim como as mulheres, os homens também diminuem a produção hormonal e, em uma parcela de casos, a queda acentuada da testosterona deve ser tratada
Não são apenas as mulheres que podem sofrer com os sintomas das quedas hormonais com o avanço da idade. Já está provado que os homens também são afetados por problemas semelhantes.

As taxas de testosterona, o hormônio sexual masculino, começam a cair, após os 40 anos. Porém, a maioria dos homens, diferentemente das mulheres, mesmo com a produção mais baixa chega ao fim da vida com níveis de testosterona dentro dos valores normais.

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Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia SBU, entre 5 e 7% dos homens, com mais de 40, e de 20 a 30% deles após 60 anos podem ter queda acentuada do hormônio masculino em função de algumas doenças ou condições. Quando isso acontece, chamamos de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM).

 

Em alguns casos, a queda da testosterona pode ocorrer a partir dos 35 anos, como uma menopausa precoce. Essa situação está relacionada com a genética e hereditariedade, mas também com hábitos de vida, como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, estresse, tabagismo e alcoolismo, disfunções tireoidianas, insuficiência renal e medicamentos que afetam os testículos.

 

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Diferente da menopausa feminina, a queda hormonal masculina não provoca sintomas como as fortes ondas de calor, mas pode provocar: indisposição e muito cansaço; queda de pelos e cabelos; alterações no humor e irritabilidade; diminuição da libido; disfunção erétil. Além da parte sexual, afeta também outras funções do homem como: memória, raciocínio, produção do sangue, e até maior tendência em perder massa muscular e óssea e acumular gordura na região abdominal.

 

Mas fique tranquilo! Há tratamento para a DAEM, desde mudanças de hábitos, reposição hormonal quando necessário e uso de medicamentos. Por isso, todo homem deve ir ao urologista pelo menos uma vez por ano, principalmente a partir dos 40 anos, para um acompanhamento de sua saúde e bem-estar, assim como as mulheres vão ao ginecologista.

 

E você, já visitou seu urologista este ano para fazer os exames preventivos?

 

José Moisés Terrazas Garrett é médico urologista há 26 anos na região de Campinas. Formado em medicina na Unicamp, com residência na área de cirurgia geral e urologia. Também é membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que é uma importante associação científica que representa os profissionais da área.

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