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Será esse o fim da Ferroviária na Série A1 do Paulistão?

Locomotiva Grená está na última posição do Estadual e possui, segundo o site Chance de Gol, 90% de chance de rebaixamento

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Após oito rodadas da 1ª fase, Ferroviária tem a pior campanha do Paulistão (Foto: Tiago Pavini/AFE)
Após oito rodadas da 1ª fase, Ferroviária tem a pior campanha do Paulistão (Foto: Tiago Pavini/AFE)

 

Após a derrota de 2 a 1 para o Botafogo-SP, na oitava rodada do Paulistão, a Ferroviária passou a correr mais riscos de rebaixamento para a Série A2. O revés no clássico Bota-Ferro afundou a Locomotiva na lanterna da Série A1, com quatro pontos em oito jogos, tendo um aproveitamento de 16,6%. A equipe de Araraquara precisará de um milagre maior do que em 2017, quando esteve numa situação similar.

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Naquela temporada, a Ferroviária tinha, até a 9ª rodada, cinco pontos. E a nona partida da equipe era contra o Corinthians, líder do campeonato, em Araraquara. Com um gol duvidoso de Alan Mineiro e atuação memorável de Tadeu, a Locomotiva vencia o Corinthians e dava início a uma grande escapada. Naquele tempo, a equipe somou oito pontos em quatro jogos e se livrou do rebaixamento na última rodada, após empatar em 0 a 0 com o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.

 

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E, em 2023, o clube grená precisa dos mesmos oito pontos para alcançar os famosos “doze que livram do rebaixamento.” Em uma dessas quatro partidas restantes, a Locomotiva visita o Palmeiras em São Paulo, provavelmente no Allianz Parque. Os outros jogos serão contra Portuguesa (F), Guarani (C) e Inter de Limeira (C).

MOTIVOS DO DESASTRE AFEANO
Alguns pontos podem explicar o porquê de a Ferroviária estar nessa situação de quase rebaixamento. Como levantado no último artigo, a organização da diretoria da Ferroviária é um ponto que deixa a desejar. As contratações, por exemplo, foram arriscadas: jogadores que vinham de lesão (Heitor, Ytalo) , alguns que estavam fora de forma física (Thonny Anderson, Ronaldo Alves) e outros que não tinham sequência de jogos em outas equipes (Matheus Galdezani, João Veras – esse último sequer estreou) colocam em cheque se deveriam ou não vestir as cores da Ferroviária nesta temporada.

Além disso, muitos atletas têm nível técnico questionável para vestir a camisa da Ferroviária. E é de muitos deles que dependemos para não cair para a Série A2. O meio-campo afeano é carente, a defesa grená tem dificuldade na saída de bola, o goleiro Saulo não consegue passar (nem de longe) a mesma confiança de 2020 e 2021, e o ataque depende exclusivamente de John Kennedy, artilheiro do campeonato, para render.

 

Mesmo com má fase da Ferroviária, John Kennedy é artilheiro do Paulistão (Foto: Tiago Pavini/AFE)
Mesmo com má fase da Ferroviária, John Kennedy é artilheiro do Paulistão (Foto: Tiago Pavini/AFE)

 

Além desses entraves, vale lembrar que Elano não tem sucesso no comando do time. Como treinador da equipe, ele utiliza um sistema tático com três zagueiros, que se mostra ineficiente no Paulistão. Mesmo após ver que tal tática tem problemas, o técnico não cogita mudar e continua insistindo em tal formação. Elano não muda no intervalo entre os jogos, mas sim durante eles. Contra o Mirassol, por exemplo, não entende-se a razão de ele ter mexido no time com 30 minutos. Não seria mais simples já entrar com essas mudanças em campo?

A escolha por três zagueiros e três volantes é, no mínimo, questionável para uma equipe que precisa urgentemente somar pontos para se afastar da zona de rebaixamento. O time da Ferroviária não tem força de reação, não tem vontade e parece não ligar se os torcedores terão de se amargurar com a Série A2 em 2024. Esse aspecto é, sem dificuldade nenhuma, notada nos jogos da equipe. É como se a Ferroviária de 2023 não gosta de jogar bola. Falta um jogador como Hygor e Bruno Mezenga nessa equipe.

 

Elano Blumer chegou para comandar a Ferroviária e tentar a reação no Paulista (Foto: Tiago Pavini/AFE)
Elano Blumer chegou para comandar a Ferroviária e tentar a reação no Paulista (Foto: Tiago Pavini/AFE)

 

SAUDADES DO PASSADO
Talvez, devêssemos nos espelhar no Botafogo-SP em 2016, quando eles quase voltaram para a Série A2. Com a equipe precisando vencer a Locomotiva na Arena da Fonte, a diretoria do Pantera custeou alguns ônibus e os ingressos dos jogos para os torcedores lotarem a Arena da Fonte e empurrarem o time. Não deu outra, 1 a 0 para a equipe tricolor que se safou do descenso mais tarde. Não sei se a melhor estratégia é manter o preço dos ingressos a 50 reais quando você está desesperado pelo apoio da torcida. A Locomotiva teve apenas 1500 pessoas na Arena da Fonte na última partida. A que se deve esse desinteresse? Valor? Desempenho? Não seria melhor uma divulgação em massa e diminuir o preço do ingresso?

A torcida da Ferroviária merece mais, o clube merece mais. A expectativa é por mais uma grande escapada, se inspirando em 2017, mas a realidade parece não acompanhar os desejos afeanos. Acho que sinto saudades de quando a Ferroviária não era SAF. Que fim melancólico vem tendo a Ferroviária na Série A1. 

 

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