Já foi o tempo em que as economias da América Latina eram encaradas como instáveis, deficientes e excessivamente dependentes. Chegamos a 2023 e encontramos uma realidade diferente. Vários desses países estão provando que essas percepções estão ultrapassadas, apresentando uma resiliência econômica notável e um ritmo de crescimento firme. Será que nos perguntamos quais seriam os fatores determinantes para esse impulso econômico na região?
Com isso em mente, é hora de mergulhar nas práticas fiscais modernizadas, no espírito cada vez mais empreendedor, na adoção acelerada de tecnologia e nas circunstâncias geopolíticas favoráveis. Esses são alguns dos elementos-chave para entendermos porque diversas economias latino-americanas estão mostrando um desempenho tão sólido em 2023.
Uma revolução fiscal
Um fator-chave para este progresso é a inovação e prudência fiscal que tem se destacado em várias nações latino-americanas. A adoção de reformas abrangentes nos setores financeiros foi crucial por parte dos governos locais. De fato, uma cobrança de impostos simplificada, gastos públicos modernizados e políticas monetárias sólidas resultaram num fortalecimento significativo da saúde fiscal destes países.
O Chile não ficou atrás: implantou uma regra de equilíbrio estrutural ainda nos anos 2000. Isso permitiu ao governo poupar nas épocas de boom do cobre e gastos durante recessões, dando uma lição de como aplicar ajustes cíclicos em políticas fiscais.
Avanço tecnológico e inclusão financeira
Como parte desta evolução financeira, o aumento na adoção de plataformas digitais para negociações e investimentos tem sido fundamental. Um ótimo exemplo é a IQ Option, plataforma de negociação online reconhecida mundialmente. Com ela, latino-americanos têm tido a oportunidade de participar dos mercados financeiros globais, diversificando suas fontes de renda e alimentando ainda mais o crescimento econômico.
Além disso, sua interface amigável, recursos educacionais completos e uma grande variedade de opções de investimento têm desempenhado um papel crucial na inclusão financeira. Este último é um fator decisivo no cenário econômico atual da região.
O impacto do empreendedorismo
Vivemos um verdadeiro renascimento econômico na América Latina e o ano de 2023 surge como uma prova disso. Uma onda sem precedentes de empreendedorismo varrendo a região, impulsionando o aumento das taxas de emprego e, por consequência, dando vida à economia. Da terra dos Astecas aos Pampas argentinos, histórias de startups bem-sucedidas são cada vez mais comuns e importantes no incremento do PIB nacional.
O investimento global nessas jovens empresas também acompanha a tendência: US$ 4,6 bilhões em 2022, quase triplicando o montante dos últimos cinco anos.
A tecnologia também tem seu protagonismo nesse cenário positivo. A rápida e vasta adoção de tendências tecnológicas emergentes não apenas transformou o setor de TIC da América Latina, mas também os setores mais tradicionais: agricultura e manufatura.
A entrada triunfante do blockchain, da inteligência artificial, do big data e da Internet das Coisas (IoT) mudou as regras do jogo econômico na região. Colômbia e Brasil estão à frente nessa corrida – liderando a inovação no âmbito Fintech com IA e big data para tornar os serviços financeiros mais inclusivos e eficientes.
As esferas geopolíticas
As engrenagens geopolíticas também giram favoravelmente à prosperidade latino-americana. As tensões entre EUA e China têm incentivado ambas superpotências a estabelecerem seus interesses na região, gerando um aumento significativo no comércio e investimentos. Parcerias econômicas reforçadas com a Europa, especialmente Alemanha e Espanha, diversificam ainda mais o comércio internacional latino-americano, tornando-o resistente às turbulências comerciais globais.
Em suma, o desempenho econômico expressivo de muitas economias latino-americanas em 2023 não é pura sorte ou coincidência. Trata-se do resultado de uma mescla bem-sucedida de reformas fiscais estratégicas, apetite pelo empreendedorismo, adoção de tecnologias avançadas e circunstâncias geopolíticas propícias.