A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,62 bilhões no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 1,07 bilhão no mesmo período de 2021, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, dia 11. No critério ajustado, a aérea registrou prejuízo de R$ 721,4 milhões no período, reduzindo perdas de R$ 1,19 bilhão um ano antes.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 614,6 milhões no segundo trimestre, ante resultado negativo de R$ 50,9 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 15,7%, ante margem negativa de 3% um ano antes.
A Azul reportou receita operacional recorde no trimestre de R$ 3,9 bilhões, ante R$ 1,7 bilhão no mesmo período de 2021. A receita de passageiros atingiu R$ 3,5 bilhões no segundo trimestre, alta de 151% na comparação anual. Já a receita de cargas e outros totalizou R$ 366,3 milhões no período, alta de 28,6% na mesma base de comparação.
“Incertezas geopolíticas levaram ao aumento dos preços dos combustíveis e à desvalorização do real brasileiro, mas demonstramos mais uma vez nosso aumento de capacidade disciplinado e focado em mercados onde já somos fortes”, disse a aérea no balanço.