O Banco Central do México (Banxico) anunciou, nesta quinta-feira, 11, a elevação da taxa básica de juros do país de 4,75% para 5% ao ano. A decisão, contudo, não foi unânime. Houve quatro votos a favor do aperto monetário e um contra.
O dirigente que divergiu da maioria defendeu a manutenção dos juros em 4,75%.
Segundo o Banxico, os choques que afetaram a inflação são considerados transitórios. No entanto, eles influenciaram uma ampla gama de produtos e sua magnitude tem sido considerável, aumentando os riscos para a formação de preços e expectativas de inflação.
“Por isso, considerou-se necessário continuar apertando a postura monetária,
ajustando-o à trajetória necessária para que a inflação convirja para sua meta de 3% dentro do horizonte de previsão”, explica o comunicado do BC mexicano.
No documento, foi destacado que a inflação global foi impulsionada por gargalos na produção, por estímulos aos gastos e sua recomposição para as mercadorias, em função da alta dos preços dos alimentos e energia, bem como a reabertura de alguns serviços.
Nas próximas decisões, o Conselho de Administração avaliará de perto o comportamento das pressões inflacionárias, bem como de todos os fatores que afetam o trajetória projetada para a inflação e suas expectativas.