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EconomiaCâmara aprova projeto que facilita instalação de antenas em áreas urbanas

Câmara aprova projeto que facilita instalação de antenas em áreas urbanas

Câmara aprova projeto que facilita instalação de antenas em áreas urbanas

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A Câmara aprovou nesta terça-feira, 10, um projeto de lei que facilita a instalação de antenas em áreas urbanas, ao permitir o licenciamento temporário desses equipamentos quando não for cumprido o prazo para emissão de licença pelo órgão competente. A proposta, que traz regras sobre o conceito de “silêncio positivo”, recebeu apoio público da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e também é defendida pela Conexis Brasil Digital, sindicato patronal das grandes operadoras. O texto vai agora para o Senado.

“Vamos entrar em uma nova era, que demanda um grande número de antenas instaladas”, afirmou o relator do projeto, deputado Eduardo Cury (PSDB-SP). No plenário, o parlamentar acatou uma emenda da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) que determina a quem solicitar a instalação de antenas a responsabilidade pela reparação de eventuais danos causados ao meio ambiente e a terceiros em caso de retirada dos equipamentos por decisão administrativa.

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Na visão do autor da proposta, deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), as novas regras vão ajudar na implementação da tecnologia 5G no País. “Esse é um dos maiores obstáculos à implantação do 5G e esta Casa vai dar sua contribuição para a competitividade e a conectividade do Brasil”, disse Lippi, numa referência à demora para se obter a licença para a instalação de antenas no País.

O presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari, também considerou que o projeto é um “passo importante” para a chegada do 5G no Brasil. Para ele, as regras ajudarão a solucionar gargalos em cidades que ainda têm leis de antenas desatualizadas. “Hoje, o tempo médio para o licenciamento de uma antena é de seis meses, mas em algumas cidades esse prazo chega a um ano, o que não é compatível com a nova tecnologia. Um licenciamento rápido e eficiente para a instalação de antenas é essencial para a chegada do 5G, que exige de cinco a dez vezes mais antenas que o 4G”, explicou Ferrari.

Em 5 de maio, o novo presidente da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou que a agência apoiava o PL do “silêncio positivo”. “Nós apoiamos institucionalmente o projeto que facilita e ajuda na instalação de antenas que são essenciais para plena implantação do 5G no Brasil”, disse Baigorri à imprensa após cerimônia de posse como presidente da Anatel.

O “silêncio positivo” foi previsto na Lei Geral das Antenas. Isso significa que o prazo para emissão da licença de instalação de antenas pela Prefeitura pode demorar no máximo 60 dias. Se houver silêncio até o fim desse período, a tele fica automaticamente autorizada a ligar a ERB.

Empossado novo conselheiro da Anatel, Artur Coimbra disse também, em 5 de maio, que a agência tem preocupação de disseminar a referência da legislação federal sobre antenas, e destacou o uso do “silêncio positivo” caso as autorizações não sejam feitas no prazo. “Mas o ideal é convergir com os municípios”, afirmou Coimbra, para quem será possível atingir as metas estabelecidas no edital do 5G.

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