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EconomiaConfiança da construção cai 0,8 ponto em março, para 92,9 pontos, afirma FGV

Confiança da construção cai 0,8 ponto em março, para 92,9 pontos, afirma FGV

Confiança da construção cai 0,8 ponto em março, para 92,9 pontos, afirma FGV

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O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,8 ponto em março, para 92,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 1,3 ponto, a terceira queda consecutiva. Mesmo assim, o indicador encerrou o primeiro trimestre acima do nível registrado no mesmo período de 2021.

A contração do índice em março foi puxada exclusivamente pela piora do Índice de Expectativas (IE-CST), que recuou 3,8 pontos, para 93,9 pontos, no menor nível desde maio de 2021 (89,0). O indicador de expectativa de demanda cedeu 3,2 pontos, para 97,9 pontos, e o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses caiu 4,4 pontos, para 89,8 pontos, o menor nível desde abril de 2021 (87,4 pontos).

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“Depois das sucessivas ondas da covid, a guerra na Ucrânia reacendeu o temor de aceleração nos preços dos materiais, que, associada à alta dos juros, pode comprometer ainda mais a demanda para os próximos meses. Assim, a queda nas expectativas referentes à evolução da demanda e dos negócios foi decisiva para abalar a confiança setorial em março”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST), na outra ponta, avançou 2,1 pontos, para 92,0 pontos, na primeira alta de 2022. Nas aberturas, a FGV apurou aumento de 4,4 pontos no indicador de carteira de contratos, para 94,4 pontos, no maior nível desde janeiro de 2014 (96,2 pontos). O indicador que mede a situação atual dos negócios recuou 0,1 ponto, para 89,8 pontos.

“Outro destaque é o avanço da atividade corrente, que havia dado mostras de desaceleração e voltou a crescer: a percepção dominante é de que a retomada, que reflete o ciclo recente de negócios, está em patamar bem superior ao que estava no ano passado”, completa Ana Maria Castelo.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Construção cresceu 0,8 ponto porcentual, para 76,0%, na segunda alta consecutiva. O NUCI de Mão de Obra avançou 0,8 ponto, para 77,4%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos cresceu 1,3 ponto, para 70,5%.

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