O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 2,03% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,730 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o estoque estava em R$ 5,616 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 36,15 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 78,15 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) aumentou 2,30% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,490 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,78% menor no mês, somando R$ 240,01 bilhões ao fim de fevereiro.
Parcela atrelada à Selic
Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic voltou a subir em fevereiro, para 39,11%. Em janeiro, estava em 38,43%.
Já os papéis prefixados mantiveram a fatia de 26,89%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 29,56% do estoque da DPF em fevereiro, ante 29,95% em janeiro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,72% para 4,44% no mês passado.
Doze meses
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 23,76% em janeiro para 23,36% em fevereiro. O prazo médio da dívida apresentou queda de 3,89 anos para 3,86 anos na mesma comparação.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 8,61% ao ano para 8,68% ao ano no mês passado.
Participações
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em fevereiro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 10,53% em janeiro para 9,98% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado.
O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 547,70 bilhões em fevereiro, ante R$ 565,37 bilhões em janeiro.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 29,54% em fevereiro, ante 28,76% em janeiro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,30% para 24,14% em no mês passado.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,82% para 21,95% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,91% para 3,87% na mesma comparação.