O governo federal está em uma corrida contra o tempo na tentativa de salvar a controvertida privatização da Eletrobras. A avaliação é do sócio da Rubens Naves Santos Jr. Advogados, Guilherme Amorim Campos da Silva. De acordo com o advogado, desde que o governo decidiu privatizar a estatal, iniciaram-se os estudos de modelagem, viabilidade econômico-financeira, consultas públicas, sempre com participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agora, o projeto segue para análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que “constitui fase fundamental para correção de eventuais irregularidades”, avalia.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), disse, em entrevista exclusiva, que pedirá vista (mais tempo para analisar o processo) de 60 dias da privatização da Eletrobras, no julgamento que vai começar daqui a algumas horas na Corte de Contas – a sessão começa às 14h30.
Segundo o advogado, o pedido de vista do ministro, que pode atrasar ou até inviabilizar o cronograma do governo, “jogou água fria no prato do governo”.
Para Amorim, o responsável pelo problema não é o TCU, “que está desempenhando seu papel de Controle”, disse, “e sim o próprio governo federal que vem anunciando essa modelagem desde o início da atual gestão”.