O presidente do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, reiterou nesta sexta-feira (13) que a instituição manterá seu programa monetário ultra-acomodatício, uma vez que a economia japonesa ainda está se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19. “Embora espera-se que a taxa de inflação suba para cerca de 2% no curto prazo, isso será causado por preços de energia e não tem sustentabilidade”, afirmou Kuroda, em discurso. “O banco, desta forma, não considera que reduzir o atual relaxamento monetário seja apropriado,” acrescentou.
Kuroda disse ainda que a situação econômica do Japão é “completamente diferente” da dos EUA e da Europa, cujas economias já se recuperaram para níveis pré-pandemia e onde a inflação acelera em ritmo muito mais rápido do que no país asiático. Kuroda comentou também que variações excessivas de curto prazo da taxa de câmbio do iene não são desejáveis, e que o enfraquecimento da moeda japonesa pode impulsionar os lucros de exportadores. Fonte: Dow Jones Newswires.