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EconomiaPara Adolfo Sachsida, PIB mostra 'acerto da política econômica' durante pandemia

Para Adolfo Sachsida, PIB mostra ‘acerto da política econômica’ durante pandemia

Para Adolfo Sachsida, PIB mostra ‘acerto da política econômica’ durante pandemia

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O secretário especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse nesta sexta-feira que, apesar de choques negativos de oferta, alguns dos quais característicos do Brasil, o país conseguiu crescer mais de 4,5% em 2021, acima das medianas do mercado. Sachsida afirmou que o resultado demonstra que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estava correto ao frisar que a retomada econômica seria em “V”.

“Os dados mostram o acerto da política econômica durante a pandemia”, disse o secretário na entrevista coletiva. “A crise hidrológica foram choques específicos da economia brasileira, e ainda assim conseguimos crescer acima de 4%.”

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Na entrevista, o secretário especial destacou também que taxas e poupança e investimento retornam para valores pré 2015/16.

Em linha com o discurso de Guedes e de outros membros da equipe econômica, Sachsida, defendeu que o mercado deve reestimar “consistentemente” para cima projeção para PIB de 2022 ao longo deste ano.

O fato de o PIB brasileiro ter ficado acima das medianas em 2021, disse ele, é uma lição que “muitas das estimativas feitas no começo do ano, quando olhamos no final, há surpresas positivas”.

O PIB brasileiro cresceu 4,6% em 2021, após retração de 3,9% em 2020, informou mais cedo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A economia registrou alta de 0,5% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, o PIB avançou 1,6% no último trimestre do ano passado.

Sachsida afirmou ainda que o Brasil acertou ao encerrar os programas emergenciais em dezembro de 2020, que só voltaram em abril de 2021 com o recrudescimento da pandemia. “A política econômica deu prova de credibilidade ao encerrar programas emergenciais. Credibilidade você não ganha, você conquista, e nós conquistamos nossa credibilidade”, disse.

Essa estratégia, falou o secretário, foi “adequada” e “preservou as contas públicas”.

Local seguro para investimentos

O secretário especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia afirmou que, apesar de o cenário internacional estar adverso com a guerra envolvendo Ucrânia e Rússia, o Brasil deve mostrar que é seguro, principalmente com investimento internacional saindo de alguns países.

Em entrevista coletiva, o Sachsida defendeu que o Brasil, por meio das ações tomadas pelo governo federal em relação à crise no leste europeu, vai atrair mais investimentos em 2022.

Ele também voltou a defender que os novos marcos legais brasileiros melhoram segurança para investimentos. “temos a maior fronteira de concessões do mundo”, falou o secretário. “Estamos crescendo em bases sólidas, com liderança do investimento privado na retomada econômica brasileira”, completou o secretário especial.

Hoje, de acordo com o secretário, são bancos privados por meio do crédito livre financiando os investimentos, em vez de bancos públicos.

Melhora no mercado de capitais e de crédito

Sachsida defendeu que o Brasil precisa melhorar o mercado de capitais e o mercado de crédito, principalmente por meio da aprovação de algumas medidas no Congresso Nacional, para continuar recebendo investimentos em meio à crise internacional envolvendo a guerra entre Ucrânia e Rússia.

Ele citou especificamente o PL de debêntures e o Marco de Garantias, além da privatização dos Correios e o andamento da Eletrobras, hoje aguardando aval definitivo do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Em momentos de turbulência internacional, investidores procuram porto seguro”, voltou a dizer Sachsida, ao falar que não é possível saber a extensão e o tempo de duração do conflito no Leste Europeu. “Somos um mercado onde investimento privado é bem acolhido e tem segurança.”

Para o secretário, o fato de o Brasil ter se posicionado na ONU “do lado das democracias ocidentais, se posicionamento de maneira contrária à invasão da Ucrânia pela Rússia”, reforça que o país é seguro para receber aportes externos. Além disso, ele ressaltou que Paulo Guedes foi aos Estados Unidos nesta semana para defender que o país está pronto para receber novos investimentos.

Novas projeções

O secretário especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia evitou fazer novas projeções para o PIB em 2022, ao defender que a pasta divulgará, em duas semanas, novas projeções de PIB e inflação para 2022.

“Se for necessário aumentar ou reduzir projeções, iremos fazer”, respondeu o secretário ao ser questionado pelos jornalistas.

Durante a coletiva, ele também não comentou possíveis impactos de futuras medidas de crédito a serem lançadas pelo governo federal, bem como novos saques do FGTS, sobre as projeções do PIB de 2022.

Com “prudência”, disse o Adolfo Sachsida, a Secretaria de Política Econômica divulgará as novas projeções em breve.

Em novembro, durante divulgação do Boletim Macrofiscal, a pasta divulgou que sua estimativa para o PIB em 2022 é de 2,1%.

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