O Ministério da Economia confirmou nesta quinta-feira, 14, como antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, uma meta de déficit primário de R$ 65,9 bilhões para as contas do Tesouro Nacional, INSS e Banco Central em 2023 – o equivalente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, a estimativa é de novo déficit primário de R$ 27,89 bilhões em 2024 e de um superávit de R$ 33,7 bilhões em 2025. Os valores equivalem a 0,25% do PIB e 0,28% do PIB, respectivamente.
O déficit primário previsto no PLDO 2023 decorre de uma receita primária total de R$ 2,230 trilhões (21,3% do PIB) e de despesas totais de R$ 1,886 trilhão (17,83% do PIB) no próximo ano.
O projeto prevê ainda uma redução contínua do espaço para o gasto discricionário do governo. A PLDO prevê despesas discricionárias de R$ 108,231 bilhões em 2023, R$ 93,764 bilhões em 2024 e R$ 76,698 bilhões em 2025.
Já o rombo do INSS deve ficar em R$ 297,465 bilhões em 2023, R$ 314,668 bilhões em 2024 e R$ 342,301 bilhões em 2025.