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EconomiaPresidente da CMO fala em esgotar possibilidades antes de alterar teto de gastos

Presidente da CMO fala em esgotar possibilidades antes de alterar teto de gastos

Presidente da CMO fala em esgotar possibilidades antes de alterar teto de gastos

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O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), disse nesta quinta-feira, 5, que o colegiado vai usar “todas as possibilidades” antes de mexer no teto de gastos, a regra constitucional que limita o crescimento das despesas à inflação. Para o parlamentar, a “corrente majoritária” do Congresso tem responsabilidade fiscal.

“O teto de gastos foi uma conquista histórica, muito importante para aqueles que defendem a austeridade orçamentária, dos recursos públicos. Nós vamos perseguir, de forma muito veemente, esgotar todas as possibilidades que tivermos sobre a mesa antes de pensarmos em mexer no teto”, disse Sabino a jornalistas. “Claro, nós não podemos deixar brasileiros passando fome. Nós não podemos deixar cidadãos com poucas condições de infraestrutura”, ponderou.

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Na quarta-feira, 4, o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), defendeu excluir as despesas do Auxílio Brasil, programa social que substituiu o Bolsa Família, do teto. “A minha posição, que sempre foi uma posição favorável à manutenção do teto de gastos, eu acho que nesses casos nós poderíamos fazer uma exceção em favor de salvar vidas, de melhorar a vida das pessoas e até de salvar pessoas que estão passando fome”, afirmou Castro.

Também na quarta, o Senado aprovou a medida provisória (MP) que garante o pagamento mínimo de R$ 400 por mês, de forma permanente, para beneficiários do Auxílio Brasil. O texto vai agora para sanção presidencial. Na Câmara, a oposição havia pressionado para elevar o valor a R$ 600. O governo, então, decidiu apoiar o fim do caráter temporário do benefício como forma de evitar que a defesa da elevação dos pagamentos crescesse no plenário.

Em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na quarta, após assumir o comando da CMO, Sabino disse que a cada ano o Congresso avança mais na direção de definir os rumos do orçamento público.

Ele também defendeu as emendas de relator-geral, centro do chamado orçamento secreto, e prometeu “dar luz” ao processo de alocação dos recursos.

Nesta quinta, Sabino disse que o Orçamento de 2023 deve ser feito sem pensar em quem estará no Palácio do Planalto no ano que vem. “Nosso exercício será não pensarmos, num primeiro momento, em quem será o presidente do Brasil, quem serão os ministros em 2023. Mas, sim, pensar como queremos o Brasil em 2023, quais serão as prioridades”, declarou.

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