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EconomiaQuestões jurídicas impedem entrada do Rio no novo Regime de Recuperação Fiscal

Questões jurídicas impedem entrada do Rio no novo Regime de Recuperação Fiscal

Questões jurídicas impedem entrada do Rio no novo Regime de Recuperação Fiscal

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Questões jurídicas ainda impedem a entrada do Estado do Rio de Janeiro no novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O governador do Rio, Cláudio Castro, teve mais uma reunião nesta quarta-feira, 23, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o plano. Segundo o chefe do Executivo estadual, houve avanço, mas ainda não o suficiente para “bater o martelo”.

Há duas questões que ainda precisam ser equacionadas desde a última reunião, realizada em 9 de fevereiro, que são o triênio (adicional por tempo de serviço do funcionalismo fluminense) e o teto de gastos a ser adotado pelo Rio de Janeiro. “Continuamos avançando nos dois pontos principais, que era a questão do triênio e do teto de gastos. Vai ter que ter mais uma rodada ainda dos jurídicos”, afirmou o governador ao deixar o prédio do ministério da Economia, em Brasília.

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Castro, no entanto, se mostrou otimista e disse que agora é “uma questão de achar a tese correta” e defendê-la. “A boa vontade (de se chegar a um consenso) continua, já está bem perto de alguns pareceres positivos começarem a sair”, disse. Ele lembrou que o plano de recuperação fiscal é para todos, não só para o Rio. Portanto, o que o Estado fluminense tiver que cumprir, todos os outros terão.

Segundo ele, não há ainda uma nova reunião marcada porque a evolução das negociações depende agora da área jurídica. “Estou muito otimista. Tem tudo para o Rio estar no regime. A gente tem que entender que, no ponto que chegamos, a parte do plano em si já está aprovada. Já foi de consenso de todo o pessoal da Fazenda (Economia). Então, não há mais óbices financeiras, nem econômicas, nem do plano parar de pé, nada. O que há são questões legislativas, algumas delas que acabam esbarrando na Assembleia Legislativa e que a gente vai ter que ver como vencer esses pontos”, afirmou.

A proposta de ingresso do Rio no RRF recebeu parecer contrário do Tesouro Nacional em meados de janeiro. Desde então, o Estado tem se reunido com a equipe econômica para tentar equacionar as divergências apontadas. O parecer do Tesouro chegou a listar 30 divergências sobre o plano de recuperação. Essas questões foram sendo reduzidas e restam, segundo o governador, os dois pontos, do triênio e do teto de gastos.

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