Questionado sobre PEC dos Combustíveis e cortes de impostos, o secretário especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta sexta-feira, 4, que “determinadas propostas geram efeitos macroeconômicos adversos, com resultados negativos”. “Cabe a nós mostrarmos que determinadas medidas para os combustíveis terão efeito oposto ao esperado”, afirmou o secretário, que comentou em entrevista coletiva o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 anunciado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para reduzir o preço dos combustíveis, Sachsida afirmou que é preciso adotar “medidas estruturais”, ao repetir que é preciso mostrar que o país é um “porto seguro” para investimentos.
“Quando tem segurança e consolidação fiscal, tem uma série de encadeamentos positivos na economia, com queda do risco país, inflação e taxa de juros futura”, argumentou o secretário especial, ao dizer “atrair investimentos internacionais valoriza o real e reduz os preços dos combustíveis”. “Se tomarmos medidas que trazem receio à consolidação fiscal, o real se desvaloriza e gera um aumento no preço dos combustíveis.”
O secretário especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia afirmou que o País precisa tomar medidas que gerem resultados esperados e positivos. Medidas envolvendo cortes no preço de combustíveis ou que concedam subsídios, comentou, podem ter boas intenções, mas com resultado ruim.
O Ministério da Economia, disse, se posiciona contra medidas que tem resultado ruim, apesar de boas intenções, respondeu o secretário ao ser questionado novamente por jornalistas sobre o tema. Desta vez, ele foi perguntado especialmente sobre expansão do vale-gás.