Acusado da morte da corredora queniana Agnes Tirop, recordista mundial dos 10 quilômetros, Ibrahim Rotich declarou ser inocente em um tribunal do país africano nesta terça-feira. A advogada do marido da atleta, o principal suspeito do crime, ainda revelou que entrará com um pedido de liberdade sob fiança.
Rotich apareceu no tribunal queniano algemado, vestindo uma jaqueta preta e um boné. O réu ficou olhando para o chão durante a maior parte do processo. Tirop foi achada morta após golpes de faca em sua residência, na cidade de Iten, em Rift Valley, no dia 13 de outubro. E o marido teria deixado um bilhete no local confessando o crime.
A polícia queniana prendeu Rotich um dia depois de encontrar o corpo da recordista mundial, na cidade costeira de Mombasa, ainda no Quênia. O marido estaria fugindo, de acordo com as autoridades, e não resistiu à prisão.
Rotich, de 41 anos, recebeu ordens para se submeter a um teste de saúde mental há alguns dias, antes de a advogada entrar com a ação judicial. Joseline Mitei, contudo, se recusou a discutir os detalhes dos resultados da avaliação.
“Pretendo entrar com um pedido formal no tribunal para que meu cliente seja libertado sob fiança”, limitou-se a dizer, Mitei. A audiência de fiança está marcada para o dia 1° de dezembro.