SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Sem poder contar com o volante Alison, diagnosticado com Covid-19, pelo menos pelos próximos dez dias, o técnico Cuca perdeu mais do que um capitão no elenco, mas também uma referência nos vestiários e no dia a dia do Santos.
Mesmo aparecendo pouco por causa de sua timidez, o jogador adota uma postura diferente com os companheiros de equipe: sua atuação vai desde o discurso nas preleções antes dos jogos até conversas reservadas para ajudar os colegas a resolverem problemas.
Foi ele que fez o Santos acreditar na classificação à final da Copa Libertadores porque “4% [de chance] é muito”, antes da partida com o Boca Juniors.
Alison também pertence ao seleto grupo que é o “braço direito” de Cuca, ao lado de líderes como Diego Pituca e Lucas Veríssimo.
Apesar da irregularidade por vezes mostrada em campo, o volante compensa com vontade, e o técnico valorizou muito isso no seu capitão.
A figura Alison também tem sido cada vez mais forte no vestiário. Por sua história no Santos ser de altos e baixos –fez seu primeiro jogo pelo profissional do Peixe em 2011–, o atleta de 27 anos inspira por sua frieza e cabeça no lugar.
Diagnosticado com coronavírus, Alison só deve ficar disponível somente no dia 27 deste mês. Serão poucos dias de preparação até a final da Libertadores contra o Palmeiras, no dia 30, no Maracanã, no Rio.
Não bastasse sua ausência, foi constatada uma lesão no ligamento cruzado anterior e no menisco lateral do joelho direito de outro volante, Jobson, que pode ser submetido a uma cirurgia e não tem prazo para voltar ao Peixe.
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Ausência de Alison no Santos preocupa Cuca
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