A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta terça-feira a implementação de uma nova política interna para promover a equidade de gênero e a valorização da diversidade. De acordo com entidade, o documento, já em vigor, tem o objetivo de reafirmar o compromisso da CBV com um ‘ambiente livre de preconceito e discriminação.
‘A política de equidade de gênero e valorização da diversidade é uma ferramenta poderosa e importante para avançarmos nessas áreas. Queremos reforçar a inclusão, o diálogo e o conhecimento, em prol de um ambiente saudável para o desenvolvimento do voleibol, no qual todos os envolvidos sejam valorizados e respeitados, independentemente de gênero, raça, origem, crença, idade ou de qualquer outra natureza’, explicou Adriana Behar, CEO da confederação.
Entre as medidas promovidas pela nova política, está a criação de canais para receber manifestações relacionadas a condutas excludentes ou atitudes discriminatórias. Além disso, serão realizados treinamentos periódicos e palestras informativas. O foco da entidade com as novas medidas é reforçar o combate ao assédio moral e sexual e a diferentes formas de preconceito, além de promover a diversidade e a igualdade de representação e de oportunidades.
Antes de anunciar a implementação da nova política, a CBV fez algumas reformulações internas. Em março, oficializou duas mulheres como integrantes de comissões técnicas como treinadoras, algo inédito até então. Karen Souza foi contratada para ser auxiliar da seleção feminina sub-20 e Mirtes Benko assumiu o mesmo cargo na seleção sub-18 feminina.