Rogério Ceni começou uma nova trajetória no São Paulo no fim desta temporada, mas já pensa na próxima. A meta atual é fazer com que o time tricolor quebre a série de seis empates no Brasileirão e volte a vencer para subir na tabela, abrindo distância da zona de rebaixamento. Isso permitirá, segundo o técnico, que o clube se reestruture e possa ter planos mais ambiciosos em 2022.
“Quero ajudar o clube da melhor maneira possível, com todas as dificuldades possíveis e quero fazer um fim de ano melhor, para que 2022 a gente consiga ter uma situação melhor”, avaliou o treinador.
Ele aprovou a atuação dos seus comandados no empate por 1 a 1 com o Ceará, mas obviamente não gostou do resultado que manteve o time no 13º lugar do Brasileirão, com 31 pontos, incapaz de progredir na tabela.
No momento, o treinador disse que não pensa em rebaixamento. Pela sua cabeça, passa a possibilidade de vencer os próximos jogos. O primeiro de uma sequência complicada no Brasileirão será o clássico contra o Corinthians, segunda-feira, às 20 horas, no Morumbi.
“Eu não fico pensando em rebaixamento, estou pensando em ganhar o próximo jogo. É um clássico, um Corinthians bem mais ajeitado, com reforços, que vem causando dificuldades para os adversários. Vamos tentar encontrar uma maneira de vencer o Corinthians. Temos que pensar em subir e fazer pontos”, reforçou.
Ceni é o atual campeão brasileiro pelo Flamengo, mas sua realidade é diferente no São Paulo de 2021. Ele quer afastar o clube da zona do perigo para planejar a próxima temporada com calma.
“É impossível ser campeão brasileiro nesse momento, mas reestruturar o São Paulo para a próxima temporada. A ideia é nos sustentar bem neste ano e chegar à posição mais alta possível”, planejou.
Quanto ao campo, Ceni não se prende a um sistema de jogo. Ele pensa em utilizar a formação que julga ser mais adequada de acordo com as características dos atletas. “Eu pretendo implantar uma maneira de jogar que eu possa ter substitutos pra fazer troca durante o jogo, mas as características de jogadores são diferentes do que eu tinha no Fortaleza, no Flamengo”, analisou.
O ex-goleiro do São Paulo disputou mais de 1,2 mil jogos pelo clube e iniciou a carreira de técnico no comando do time em 2017. A passagem terminou no meio do mesmo ano. Apesar da identificação imensa com a equipe, Ceni conquistou os primeiros títulos oficiais como treinador pelo Fortaleza, passou pelo Cruzeiro, retornou ao time nordestino, comandou o Flamengo e agora está de volta ao clube do qual é ídolo disposto a escrever uma história mais bonita como técnico.