O Chelsea foi o campeão da edição passada da Liga dos Campeões e também o clube que mais embolsou premiação da Uefa na temporada. O clube inglês recebeu € 120 milhões (aproximadamente R$ 649,2 mi), um pouco mais que o vice-campeão Manchester City, que levou € 119 milhões (643,8 mi), conforme divulgou a entidade.
Parece óbvio se levarmos em consideração apenas a posição na competição, mas existem alguns quesitos que podem modificar a ordem dos premiados. A Uefa distribuiu € 1,9 bilhão (R$ 10,28 bi) entre os 32 representantes na Liga dos Campeões, todos partindo com uma taxa de inscrição igual, € 15,6 milhões). Depois, os times recebem bônus por jogo (€ 2,8 milhões por vitórias e € 930 mil por empate), cota de transmissão de TV e um valor por recorde histórico nas competições, ou seja, por participação em série, incluindo a partir de 2018 por exigência das equipes que cogitaram criar uma liga independente.
Neste quesito, o Real Madrid foi o líder, com 35,5 milhões recebidos apenas pelo histórico. O time é finalista da atual temporada e já ergueu 13 troféus, sendo presença constante na Liga dos Campeões. No geral da temporada passada, foram 110 milhões de euros (R$ 595,1 mi), assim como o Paris Saint-Germain. Ambos caíram na semifinal.
Com aproveitamento ruim e queda nas oitavas, Barcelona e Juventus ficaram para trás dos melhores, com € 85 mi (R$ 459,1 mi) e 83 mi (R$ 449,1 mi), respectivamente. Eliminado na primeira fase, o Manchester United ainda aumentou os investimentos ao avançar até as semifinais da Liga Europa, engordando o saldo bancário em R$ 431,7 milhões.
O lanterninha em premiação da Liga dos Campeões foi o húngaro Ferencváros, que levou € 18,45 milhões (R$ 99,8 mi). Mesmo assim, foram mais de 50% da premiação do Villarreal, campeão da Liga Europa, em uma mostra do motivo de as equipes lutarem tanto para garantir vaga na Liga dos Campeões. Com a taça, o time espanhol embolsou € 33,1 milhões (R$ 179,1 mi), diante de € 30 mi (R$ 162,3 mi) do Arsenal, o segundo colocado.