Depois de empatar com o Botafogo em Ribeirão Preto, o Corinthians tem uma semana para descansar e treinar até o próximo jogo, contra o Red Bull Bragantino, no dia 27, pela nona rodada do Campeonato Paulista. A expectativa é que antes dessa partida a diretoria defina o substituto de Sylvinho.
Fernando Lázaro, técnico interino, é quem tem dirigido a equipe, que, sob o seu comando, não perdeu. Soma três vitórias e um empate. A diretoria não cogita efetivar o filho do ídolo Zé Maria. Ele não sabe se dizer se estará à beira do gramado no domingo que vem. Apenas disse que continua disponível para treinar o time enquanto um novo treinador não é contratado.
“Temos um tempo maior, uma semana cheia até o próximo jogo. É recuperar as energias e vamos passo a passo. Vamos nos apresentar na segunda-feira e estou à disposição do clube como tem sido”, afirmou Lázaro após o empate por 1 a 1 com o Botafogo em Ribeirão Preto. No interior, o Corinthians, escalado com muitos reservas, fez uma apresentação burocrática. Foi atrapalhado pelo desentrosamento.
O clube negocia com o português Luís Castro, que hoje comanda o Al Duhail. Para tirá-lo do time do Catar, será necessário pagar a multa de 1 milhão de euros e também vencer a concorrência do Botafogo, que abriu dias antes do Corinthians negociação com o treinador.
A tendência é de que Luís Castro decida seu futuro – isto é, se continua no Al Duhail, aceita a proposta do Corinthians ou a do Botafogo – nos próximos dias. O português, de 60 anos, analisa neste momento os detalhes dos projetos que lhe foram apresentados. O Corinthians estaria na frente para ganhar a disputa.
O presidente Duílio Alves pretende fazer uma “correção de rota”, mudou o critério na busca por um comandante e quer um técnico experiente e estrangeiro. Espera que seja Luís Castro.
O clube alvinegro não tem pressa. Não quer mais errar na escolha de seu comandante depois de falhar, pela última vez, com Sylvinho, que ficou nove meses no cargo e sucumbiu diante da pressão da torcida. Mas a diretoria também espera que a situação não leve mais muito tempo para se definir. Já são 17 dias sem um treinador.
O último trabalho bem-sucedido de um treinador corinthiano foi o de Fábio Carille, em 2017, ano em que ganhou o Campeonato Brasileiro. Também venceu três Estaduais. Ele foi alçado de auxiliar a treinador, o que não acontecerá com Lázaro. Ao menos neste momento.