O atleta Nathan Chen, dos Estados Unidos, bateu o recorde mundial do programa curto do individual masculino da patinação artística nesta terça-feira, nos Jogos de Inverno em Pequim. Chen fez uma apresentação sem erros e atingiu 113.97 de nota, superando a maior marca até então de 111.82, do japonês Hanyu Yuzuru.
Com um sorriso confiante, Chen, de 22 anos, superou o seu mau desempenho de quatro anos atrás em Pyeongchang. A sua pontuação foi quase 20 à frente de Hanyu, o bicampeão olímpico que terminou na oitava colocação com a nota 95.15. Os japoneses Kagiyama Yuma e Uno Shoma terminaram nas segunda e terceira posições, respectivamente.
Tricampeão mundial, Chen ainda busca sua primeira medalha Olímpica individual. Em 2018, o atleta teve um desastroso programa curto em Pyeongchang que o deixou na 17º posição.
Em Pequim, no entanto, Chen liderou o programa curto por equipes na última sexta-feira, 4, com uma pontuação de 111,71, desempenhando um papel importante na conquista da medalha de prata para os EUA na categoria. “Eu diria que foi bem próximo do meu melhor. Obviamente, sempre há coisas que você pode melhorar, sempre há coisas que você pode fazer um pouco melhor. Mas, no geral, estou muito feliz”, disse.
ESQUI ESTILO LIVRE – A adolescente Eileen Gu, de apenas 18 anos, deu um salto complicado pela primeira vez e levou a medalha de ouro para a China no esqui estilo livre nos Jogos de Inverno de Pequim-2022, em competição nesta terça-feira, 08. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, Gu competiu para a China.
A atleta conseguiu uma manobra de 1.620 graus, um truque que apenas a francesa Tess Ledeux, que se contentou com a prata, havia conseguido em competição antes. A suíça Mathilde Gremaud ficou com o bronze.
“Foi uma manobra que eu nunca havia feito antes, nunca havia tentado. Pensei muito nela, mas executá-la na minha terceira descida na primeira final olímpica do big air significa o mundo para mim”, disse Gu em coletiva de imprensa após a premiação.
Essa é a primeira medalha de ouro das três que a atleta espera ganhar nas competições. Apelidada de “Princesa da Neve”, Gu é uma das favoritas para as medalhas das modalidades de big air, slopestyle e halfpipe.
Gu recebeu críticas de seu país de origem depois de recusar a equipe dos EUA para competir pela China nos jogos. Embora tenha aprendido a esquiar na Califórnia, a mãe da atleta é chinesa. Segundo a esquiadora, o seu objetivo é ser um modelo para meninas chinesas que não tiveram muitas atletas do sexo feminino para admirar.