Nikão já estava presente na galeria de ídolos do Athletico antes da final da Copa Sul-Americana, mas aumentou ainda mais sua importância ao clube ao marcar o gol do bicampeonato da competição na vitória por 1 a 0, sobre o Red Bull Bragantino, em Montevidéu, no Uruguai, neste sábado. O jogador, que está no clube paranaense desde 2015, conquistou seu oitavo título sendo mais um em mata-mata.
“Eu acho que a gente aprendeu a jogar esse tipo de competição, o mata-mata. (O Athletico) é uma equipe madura e experiente. São jogadores que já jogaram finais e sabem da atmosfera. Estou muito feliz por esse título”, disse à Conmebol TV.
Marcado por gols decisivos, Nikão dedicou o título ao técnico português António Oliveira, que colocou a equipe na final da competição, mas deixou o clube em outubro.
“Em momento muito rápido, fui feliz na tomada de decisão e fiz um belo gol. Mas é mérito de toda equipe, de um grande trabalho que vem sendo realizado durante todos esses anos. Queria dedicar (o título) aos meus filhos, minha esposa e meus amigos e todos aqueles que estão me apoiando, como meus familiares de Montes Claros, em Minas Gerais. E também dedicar ao António Oliveira, que começou esse processo e é um cara extraordinário. Essa vitória também é dele”, disse após o jogo.
Com o estádio Centenário recebendo um público aquém do esperado, a final da Copa Sul-Americana foi um jogo morno, em que o Athletico soube controlar a partida, especialmente, após o gol marcado.
O clube paranaense segue colhendo os frutos de um trabalho a longo prazo, com boa condição financeira e que investiu nas divisões de base e em infraestrutura. Nos últimos três anos, conquistou duas vezes a Copa Sul-Americana, além da Copa do Brasil. Em dezembro, disputa novamente a final da competição nacional, contra o Atlético-MG.