O GP da Arábia Saudita está confirmado para o próximo domingo. Em reunião que durou quase cinco horas entre os pilotos nesta sexta-feira, mesmo sem unanimidade, eles acabaram convencidos a disputar a segunda temporada da temporada da Fórmula 1. Nenhum, porém, deu uma declaração oficial pela decisão após ataque terrorista em Jeddah.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Formula One Management (FOM) já haviam anunciado que confiavam na segurança saudita e que, por eles, o evento seria realizado normalmente. Mas deixaram a decisão para as equipes. Quem não se sentisse seguro poderia abrir mão do GP após o ataque terrorista a usina de petróleo da Aramco, principal patrocinadora da F-1.
As equipes já haviam sinalizado entre elas que a prova não seria cancelada. Mas os pilotos definiriam o destino na corrida. De acordo com a BBC, alguns pilotos estavam inseguros de disputar a prova e acabaram convencidos com medo de represália na hora de deixar o país.
“A corrida continua e estamos totalmente tranquilos. As equipes votaram unanimemente a favor, assim como os pilotos”, comentou Stefano Domenicali, chefe da FOM, antes mesmo de os pilotos baterem o martelo.
Alguns pilotos, contudo, queriam deixar o país imediatamente sob alegação de que não havia motivo para correrem risco de vida. O medo é que o ataque volte a ocorrer nos treinos deste sábado e, sobretudo, no GP de domingo.