Em alta no País e sendo um dos diferenciais da boa campanha do Palmeiras, vice-líder do Brasileirão e finalista da Copa Libertadores, o meia Raphael Veiga voltou a falar sobre seu sonho de vestir a camisa da seleção brasileira. Ele pretende estar na Copa do Mundo do Catar. Sobre a decisão com o Flamengo, dia 27 de novembro, em Montevidéu, ele diz que ainda não é hora de pensar no time carioca com três duros jogos antes: São Paulo, Fortaleza e Atlético-MG.
Veiga foi o convidado do programa Bem Amigos desta segunda-feira, no SporTV, e óbvio que a principal pergunta acabou sendo sobre seleção brasileira. Ele reafirmou seu desejo de defender as cores do País, mas respeita as escolhas do técnico Tite.
“Quem não sonha com uma convocação para uma Copa do Mundo? Sigo fazendo meu trabalho e acreditando com uma oportunidade em breve”, disse, reafirmando o discurso de 10 dias atrás, quando também falou da expectativa em ser lembrado. “Não sou eu que decido e vou sempre respeitar a decisão do Tite e staff. Meu foco é trabalhar pra chegar lá com os pés no chão. É gastar energia com o que eu posso resolver. Hoje, Palmeiras, cada jogo e cada treino. Quem sabe num futuro próximo”, havia dito, o jogador de 26 anos.
Revelado nas categorias de base do Coritiba, o meia festejou a volta quase concretizada do clube à Série A, disse que gosta de jogar centralizado, com liberdade, e elogiou Abel Ferreira e o auxiliar Andrey Lopes, com os quais “ganhou confiança”. Antes ele pouco jogava sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Só evitou falar bastante sobre a decisão da Libertadores.
Apesar da faltarem somente 11 dias para a grande partida com o Flamengo, em Montevidéu, Veiga evitou dar armas ao oponente. “A gente sabe que vai ser um jogo muito difícil, jogar contra o Flamengo é sempre muito difícil. Hoje, temos feito grandes jogos (os dois times), mas a comissão (técnica) ainda não tem nos passado coisas da final, até porque a gente tem vários jogos ainda do Brasileirão”, despistou, sem esconder, contudo, que procura “assistir alguma coisinha” para ir analisando o rival.
“O Flamengo, na minha opinião, tem um estilo que gosta mais de ficar com a bola, e a gente tem essa questão de variar, dependendo do jogo e daquilo que o Abel enxerga como melhor”, seguiu, antes de revelar que o foco ainda é o Brasileirão. “Claro que a diferença do Atlético-MG é muito grande, mas jogo a jogo do Brasileiro a gente tem que continuar a fazer a nossa parte, no futebol nunca se sabe o que acontece.”