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EsportesRodrigo Fernandéz chega ao Santos revelando ser um volante 'muito agressivo'

Rodrigo Fernandéz chega ao Santos revelando ser um volante ‘muito agressivo’

Rodrigo Fernandéz chega ao Santos revelando ser um volante ‘muito agressivo’

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Acabou a moleza para os atacantes adversários do Santos. Ao menos pela disposição do novo contratado da equipe. Nesta quinta-feira, o clube apresentou Rodrigo Fernández, volante uruguaio de 26 anos que chegou para ser o “cão de guarda” na frente da defesa. O reforço vestiu a camisa 14, revelou estar pronto para a estreia e que não deixará de levar cartão amarelo para parar um lance e impedir que um rival ameaça o gol santista.

“Me considero um jogador muito agressivo, gosto muito de marcar e ter agressividade na metade do campo”, disse, na apresentação. Rodrigo Fernández é o tão buscado primeiro volante de Fábian Bustos, que não viu alguém com fortes características defensivas no elenco. “Acho que posso tratar de jogar bem com a bola também e farei o melhor de mim para ajudar a equipe”, seguiu.

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Questionado sobre o alto número de cartões que levava no Guaraní, do Paraguai, onde jogou por três anos, o volante explicou que a maioria não vinha por jogadas duras, mas sim necessárias para parar ataques promissores dos oponentes. Ele prefere se sacrificar a ver seu time levar um gol.

“Estou me adaptando (ao futebol brasileiro), pois sou muito agressivo (na marcação) e às vezes levo muitos cartões por cortar jogadas que poderiam resultar em gol”, explicou. “Mas se atacantes e pontas tiverem em vantagem, vou levar (cartão) para beneficiar a equipe.”

Edu Dracena, executivo de futebol do Santos considerou o reforço como um “atleta versátil, de marcação forte e que sabe jogar com a bola nos pés”, ao qual o Santos confia bastante que dará certo. “Uma peça importante para alcançarmos nossos objetivos”, garantiu o dirigente.

Rodrigo Fernández revelou que prefere jogar como 5, protegendo os zagueiros, mas que está à disposição para onde Bustos precisar. Ainda comemorou o fato de o técnico falar seu idioma, o que facilitará na adaptação.

“Muito bom o técnico ser argentino, posso entender o que ele quer e não vai pesar tanto para entender, já sei o que irá explicar e vou estar um passo adiantado”, falou. Os compatriotas Velásquez e Carlos Sánchez estão ajudando-o na adaptação e conhecimento do clube, com dicas e orientações.

Terça-feira o Santos joga com o Banfield, na Argentina, pela Copa Sul-Americana, e o volante se coloca à disposição para estrear. “Depende do professor. Eu já vinha jogando no Paraguai.” Ele não esconde, contudo, que sonha em jogar no Brasileirão.

“Uma competição muito linda, e o Santos tem de brigar por ela, apostar tudo para ganhá-la. Estou contente em jogá-la e vou fazer de tudo para o time chegar o mais longe possível”, avisou, sem esconder que o nível do futebol Brasileiro está muito à frente do paraguaio.

“Nível muito melhor aqui, a bola corre mais rápido, jogadores são mais técnicos… Tenho de acostumar logo, mas estou me sentindo bem, me adaptando ao jogo, ao time, e contente.”

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