SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O STJD (Superior Tribunal de Justiça) anunciou nesta quinta-feira (26) ter entrado em acordo com o São Paulo para o pagamento de uma multa pelas ofensas proferidas ao trio de arbitragem na partida contra o Palmeiras, em 31 de julho, pelo Campeonato Brasileiro. O clube paulista aceitou pagar R$ 45 mil – metade do valor será destinado a duas instituições de caridade escolhidas pelo órgão. Foram denunciados na ocasião os atacante Rigoni e Luciano, além dos dirigentes Carlos Belmonte e Fernando Chapecó.
Os jogadores do São Paulo ficaram incomodados com a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira, que anulou um gol contra marcado por Gustavo Gomez, nos minutos finais da partida, e voltou atrás em um pênalti marcado em Marquinhos após análise do VAR.
Durante a partida, o atacante Emiliano Rigoni foi expulso depois de chamar Luiz Flávio de Oliveira de “ladrão”, segundo o relato pelo árbitro em súmula. O acordo com o STJD previu uma pena de uma partida ao argentino, já cumprida, e o pagamento de R$ 10 mil.
A decisão do STJD aliviou a situação de Rigoni. Denunciado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o atacante argentino poderia ser suspenso por até seis partidas e ter que pagar uma multa de até R$ 100 mil.
Os dirigentes Carlos Belmonte e Fernando Bracalle, o Chapecó, também foram multados em R$ 10 mil cada. De acordo com a súmula da partida, os dois insultaram o trio de arbitragem durante o intervalo da partida.
Por último, Luciano, que acompanhou o duelo das tribunas, foi multado em R$ 5 mil. Câmeras da TNT Sports flagraram o atacante xingando a arbitragem durante a partida.
Os outros R$ 10 mil em multas foram dados ao próprio São Paulo pelo fato de integrantes da delegação terem tentado invadir a sala do VAR. Os responsáveis não foram identificados, o que fez com que o clube fosse o responsável pela infração.