Importantes figuras do esporte ucraniano se manifestaram nesta quinta-feira para condenar os ataques militares da Rússia, que declarou guerra ao país vizinho – a primeira em 70 anos entre nações europeias. Principal estrela do futebol nacional, o ex-jogador e técnico da seleção, Andriy Shevchenko, fez uma publicação exaltando sua pátria.
“A Ucrânia é minha pátria. Passamos por muitos momentos difíceis juntos e nos últimos 30 anos nos formamos como uma nação. Uma nação de cidadãos sinceros, trabalhadores e amantes da liberdade. É nosso recurso mais importante”, escreveu o ídolo do Milan.
O meio-campista Oleksandr Zinchenko, do Manchester City, foi mais incisivo. No Instagram, o jogador chegou a afirmar que desejava uma “morte dolorosa” a Vladimir Putin, presidente russo, após o início dos ataques na Ucrânia. No entanto, o post foi apagado, sendo substituído por uma publicação mais amena sobre a terra natal do atleta.
“Meu país pertence aos ucranianos e ninguém nunca poderá se apropriar dele. Não vamos entregá-lo. Não posso ficar parado e não falar sobre isso. Todo o mundo civilizado está preocupado com a situação do meu país. O país em que nasci e cresci e cujas cores defendo internacionalmente. Um país que tentamos glorificar e desenvolver. Um país cujas fronteiras devem permanecer intactas”, publicou Zinchenko.
A tenista Elina Svitolina, 15ª no ranking da WTA, também usou as redes sociais para lamentar a tensão entre os países. No Twitter, a atleta de 27 anos publicou emojis de choro e corações partidos junto da frase “Não posso”. Já no Instagram, a atleta publicou um vídeo com imagens da Ucrânia, enaltecendo a nação do leste europeu.
“Tenho orgulho de ser ucraniana. Nos unimos neste momento crucial pelo bem da paz e o futuro do nosso estado. Glória à Ucrânia”, escreveu Svitolina.
Medalha de bronze nos 400m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Londres, Anna Ryzhkova também usou a força de sua voz para se levantar contra a guerra no país. A atleta condenou os ataques russos e afirmou que ninguém tem o direito de privar os ucranianos das próprias casas.
“Ucrânia é minha pátria! Este é um país pacífico independente! Nós somos os únicos que querem viver felizes e em paz em nosso país! Ninguém tem o direito de nos privar de casas, sonhos, vida. Não à guerra.”