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EsportesVelocistas de Americana e Limeira querem fazer história nas Olimpíadas de Tóquio

Velocistas de Americana e Limeira querem fazer história nas Olimpíadas de Tóquio

Felipe Bardi e Lucas Vilar fizeram parte da preparação no interior e vão correr as provas mais rápidas do atletismo nos Jogos de Tóquio

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Felipe e Lucas atleta da região nos Jogos Olímpicos. Foto: Arquivo pessoal

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Eles praticam a mesma modalidade esportiva, estão na mesma equipe, treinam na mesma região e representam o mesmo país. Os pontos incomuns não param por aí. Eles querem fazer história, mesmo com pouca idade. E querem voar nas Olimpíadas de Tóquio, mesmo sem asas.

Os velocistas Felipe Bardi dos Santos de Americana e Lucas Conceição Vilar de Guariba querem ser mais do que coadjuvantes nos Jogos de Tóquio, querem incomodar!

O ONRUN apresenta abaixo os velocistas da região que fazem parte da equipe brasileira de atletismo nas Olimpíadas de Tóquio nos 100 metros, nos 200 e no revezamento 4×100 

Felipe Bardi vence os 100 m (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

A bala de Americana
Felipe Bardi dos Santos é hoje um dos homens mais rápidos da américa do Sul e é esperança de medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Sim, medalhas. No plural!

É que o velocista nascido em Americana vai disputar nas Olimpíadas em Tóquio duas provas. Os 100 metros rasos e o revezamento 4×100.

O atleta é fruto da união entre o esporte e a educação. As primeiras corridas de Felipe começaram na escola também em Americana. Uma professora de educação física percebeu que o menino levava jeito para o atletismo.  

No ensino médio, o negócio passa a ficar mais sério quando Felipe passa a participar de competições. Em seguida ele é convidado para estudar e treinar no Sesi de Piracicaba. Logo no primeiro campeonato brasileiro… título de campeão!
A façanha rendeu ao velocista a convocação para o campeonato mundial escolar que foi disputado em Wuhan na China. Aos 16 anos, Felipe foi campeão dos 200m rasos com a camisa do Sesi.

Há três anos, o atleta teve seu rendimento comprometido ao sofrer uma lesão no púbis. Felipe até conseguiu subir ao podium nos Jogos Panamericanos de Lima, no Peru em 2019, mas não conseguiu resultado para fazer parte da equipe brasileira medalhista de ouro em Doha no Catar.

Se não bastasse a lesão, em 2020 começou a pandemia, as Olimpíadas precisam ser adiadas e o velocista teve de adaptar treinos em casa. Resiliência e persistência foram fundamentais para que Felipe refizesse as pazes com os bons resultados.

O velocista de Americana venceu o GP Brasil, meeting internacional ao bater o atleta Paulo André com o tempo de 10s25. Felipe ainda conquistou a prata no troféu Brasil, o título brasileiro sub-23 e o tempo de 10s11 que rendeu a ele estar entre os 17 melhores do ranking olímpico da World Athetics.  

Que o menino de Americana voe como uma bala nos Jogos de Tóquio. 

Lucas Conceição Vilar que completou 20 anos em 2021. Foto: Arquivo pessoal

A promessa que nasceu em Limeira e teve sua carreira iniciada em Guariba 

Outro atleta do interior que vai tentar fazer história nos Jogos Olímpicos de Tóquio é Lucas Conceição Vilar que completou 20 anos em 2021. Lucas nasceu na cidade de Limeira e é um dos jovens talentos da velocidade brasileira.

Lucas foi um dos últimos atletas do atletismo a conquistar a tão sonhada vaga nos Jogos de Tóquio. A convocação foi no início de julho após remanejamento de vagas nos Jogos Olímpicos pela World Atlhetics.

Assim como o velocista de Americana, Lucas também passou a treinar em casa por conta da pandemia e voltou a Guariba. Com a pista fechada, Lucas treinou no campo de futebol municipal na cidade, mesmo sem a certeza que faria parte do time Brasil de Atletismo nas Olimpíadas de Tóquio.

Entre os títulos da carreira do jovem velocista: campeão brasileiro sub 18 e 20, do sul-americano sub 20 na Colômbia e a medalha de bronze no campeonato Panamericano na Costa Rica.

Um dos títulos que Lucas tem um carinho mais que especial foi a medalha de bronze nos 200m rasos conquistada em 2018 nos Jogos Olímpicos da Juventude na capital da Argentina. Os recordes pessoais de Lucas são o tempo de 10.52 nos 100 metros rasos e 20.70 nos 200 metros. 

Treinador Darci Ferreira da Silva que está em Tóquio com seus atletas

O treinador dos meninos
Os velocistas Felipe e Lucas são acompanhados desde as categorias de base. Sempre estiveram entre os melhores nas competições de atletismo escolares que disputavam e continuaram a competir até chegarem às provas mais disputadas do mundo do atletismo.

Ambos são treinados por Darci Ferreira da Silva, que não é agricultor, mas que nos últimos anos plantou como treinador de atletismo sementes pelo interior e agora colhe os frutos olímpicos. O ONRUN fez um perfil do treinador.

O orgulhoso treinador faz questão de destacar as etapas em que os velocistas atravessaram até chegar no maior evento esportivo do mundo.

“Devo lembrar que eles fizeram um caminho ideal ao participar dos jogos escolares e mundiais da categoria de base. E eles sempre agiram de forma harmoniosa entre os melhores nessa caminhada”, explicou o treinador.

Estar numa Olimpíada é um sonho, uma vontade, uma experiencia ímpar na vida de quem vive do esporte. Seja como atleta ou treinador, não interessa, estar nos Jogos Olímpicos é, de certa forma, estar perto dos Deuses do esporte.

No caso de Darci, tudo se torna ainda mais forte e intenso, pois ele tem os atletas como parte da sua família.

“Basta um simples olhar para saber se eles estão bem ou se precisam de algo. Junto com o Felipe tive a oportunidade de viajar por muitos lugares sempre com objetivo de aprender e colocar em prática junto com ele. Já o Lucas ficou no Brasil treinando com a minha esposa Rosana (também treinadora de atletismo), que deu todo suporte para ele estar hoje nos Jogos Olímpicos”, concluiu o treinador.

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