SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Globo vai reprisar nas tardes de sábado, a partir do próximo dia 10, a Escolinha do Professor Raimundo. O humorístico comandado por Bruno Mazzeo como o professor Raimundo –uma homenagem ao seu pai, Chico Anysio (1931-2012), criador do personagem e da atração –será exibido depois do Jornal Hoje em toda as praças da emissora que não utilizam a faixa para a programação local, incluindo as cidades de São Paulo e Rio –substitui a série “Toma Lá, Dá Cá”.
Em O Melhor da Escolinha serão exibidos uma seleção de episódios da quarta, quinta e sexta temporadas, que foram ao ar originalmente em 2018 e 2019.
Além do professor Raimundo, o remake do programa conta com outros personagens icônicos como como Aldemar Vigário (Lúcio Mauro Filho), Baltazar da Rocha (Otávio Müller), Batista (Rodrigo Sant’Anna), Cacilda (Fabiana Karla), Cândida (Maria Clara Gueiros), Capitu (Ellen Roche), Catifunda (Dani Calabresa), Dona Bela (Betty Gofman), Joselino Barbacena (Ângelo Antônio), Marina da Glória (Fernanda de Freitas), Rolando Lero (Marcelo Adnet), Seu Peru (Marcos Caruso) e Zé Bonitinho (Mateus Solano).
“As pessoas me falam muito que sentem falta do programa. Meu pai sempre dizia que a Escolinha’ seria um sucesso em qualquer época que fosse exibida, então fico feliz que ela continue no ar”, disse Mazzeo.
“Grandes mestres do nosso humor, nomes históricos, passaram pelo programa. Meu objetivo sempre foi fazer uma homenagem, tanto que no início eu pensei em fazer uma única temporada, mas a reação afetiva das pessoas foi tão grande que acabamos produzindo mais”, completou.
Intérprete de Baltazar da Rocha, vivido pelo inesquecível Walter D’Ávila na versão original, Otávio Müller se surpreendeu com a volta do programa. “Fiquei felicíssimo quando soube porque fizemos nossa última temporada no ano passado, nesse momento de pandemia, com toda a preocupação e tensão que vivemos, então esse retorno aos sábados vai ajudar a matar a saudade de estarmos juntos”, afirmou.
“Esse programa representa muito para mim e foi um grande desafio interpretar o personagem do Walter D’Avila, ele sempre tinha um tiro nas suas falas. Era um grande comediante”, acrescentou Müller.
Fabiana Karla lembrou de quando foi escolhida para fazer a Cacilda, papel que foi de Claudia Jimenez e que ela considerava uma grande responsabilidade. “A vida toda eu fui comparada à Claudia, e recebia isso com muita alegria, mas também sabendo que precisaria comer bastante feijão com arroz para chegar ao nível dela. Acabei fazendo a Cacilda misturando o jeito dela com o meu, a Cacilda de antes era mais dengosa e a minha é mais acelerada, deu para chegar num lugar que a direção gostou sem perder a identidade genial que a Claudia criou”, disse Fabiana.
Maria Clara Gueiros revelou que os atores da Escolinha têm um grupo numa rede social em que costumam conversar. “Estamos radiantes com essa volta”, afirmou.
“Ter sido chamada para fazer um programa icônico como esse, que sempre fui fã, foi uma grande alegria na minha vida. Minha personagem, a Cândida, era deliciosa de interpretar, ela falava de coisas duras sobre o nosso país de um jeito fofo e meu objetivo era tornar isso palatável.”
Na quarta temporada, em 2018, novos alunos passaram a integrar a turma, entre eles Eustáquio, papel que foi de Grande Otelo na versão original do humorístico, conhecido pelos bordões “Aqüi!, Qüi qüeres?” e “Faiô!”.
Érico Brás, que deu vida ao personagem, diz que foi um dos trabalhos mais importantes que já fez. “Foi uma honra e um privilégio enorme interpretar o personagem do Otelo, dentro do universo da Escolinha, que deixa os atores muito à vontade. Quando entrei pela primeira vez na sala da ‘Escolinha’ para gravar fiquei extremamente emocionado. Vai ser um prazer assistir novamente o programa aos sábados”, afirmou
A quinta temporada em 2019 também recebeu novos integrantes, como Mazarito (Leandro Hassum), Seu Fininho (Paulo Vieira), o professor de artes Capilé Sorriso (George Sauma) e João Canabrava (Marcos Veras).
O humorista Welder Rodrigues foi outro a ingressar na atração como Suppapou Uaci.”Tenho descendência direta de índios, meu avô era de uma tribo no Tocantins, então poder representar sua origem foi muito interessante. Estou feliz de poder rever esse trabalho, nos tempos difíceis que vivemos quanto mais humor tivermos na TV, melhor”, acredita Welder.