SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Juliano Cazarré, 40, se pronunciou pela primeira vez a respeito da suposta recusa em tomar a vacina contra a Covid-19. O ator respondeu aos rumores de que poderia perder o papel no remake de “Pantanal” (Globo) por não querer tomar o imunizante.
Segundo ele, não houve rejeição à vacina por parte dele, mas um pedido de orientação. “Há alguns dias eu fiz uma consulta à produção de ‘Pantanal’ sobre a situação da vacina, pois eu adquiri imunidade ano passado e já li textos falando que a vacina nesses casos pouco adianta e que uma nova carga viral pode ser prejudicial”, explicou.
No entanto, vale lembrar que os especialistas recomendam que a vacina seja tomada mesmo por quem já teve Covid-19. Nesses casos, segundo a Fiocruz, apenas deve-se esperar um mês a partir dos primeiros sintomas ou, no caso dos assintomáticos, do resultado positivo.
Cazarré afirmou que já havia decidido por tomar a vacina, mesmo antes da repercussão nas redes sociais negativa da suposta negativa.
“Ao longo do final de semana conversei com um médico em quem confio, que me explicou mais sobre a vacina, tirou as dúvidas sobre o processo como são feitas e eu já tinha me decidido a tomar, assumindo os mesmos riscos que todos os vacinados”, disse. “No posto me informaram que eu devo passar lá na quinta-feira (amanhã de tarde). É o que farei.”
O ator também comentou que, após a informação começar a circular, recebeu diversas mensagens de ódio. E também rebateu uma suposta indireta que Armando Babaioff, 40, teria feito a ele, sugerindo que o chamasse para alguma novela por já estar vacinado.
“Aos meus seguidores queridos, eu peço que rezem uma Ave Maria por todos aqueles que vieram desejar a minha morte, de meus filhos”, disse. “Rezem também uma Ave Maria pelo colega que sugeriu pegar meu lugar por estar vacinado. Ele é um grande ator e não merece estar nessa situação.”
Cazarré também ironizou quem espalhou a informação, comparando-os a mulas”. “Ao rebanho de muares que veio me xingar por causa da vacina, podem voltar a me xingar apenas pelos motivos de antes: minha opção religiosa e por eu não acreditar na mesma ideologia que vocês”, finalizou. “Estou em oração por vocês também. Obrigado.”