Colson Baker é mesmo uma persona, real ou não, com todos os poderes justificados para ter conquistado Megan Fox. Ali existe uma química poderosa, a esquina onde esbarram o rap e o punk, com um resultado reconfortantemente pop, e um carisma inegável do bad boy que se apresenta como Machine Gun Kelly, o MGK. Ele achou seu lugar em um rock bruto pós punk pop, mais soturno do que o Green Day sem deixar de querer chegar aos mesmos lugares.
Assim que o palco é banhado por uma luz vermelha, eles surgem graves, escuros, misteriosos, e deixam o baixo puxar Tittle Track. Existe um peso transgressor ali, mas cuidadosamente não suficiente para transgredir nada. São as jogadas do rock and roll desde Elvis.
Altos decibéis dispensados energicamente em músicas como Kiss Kiss, Drunk Face, My Exs Best Friend e Bloody Valentine. Mas, ao fim, confortáveis e libertadores, rebeldes e doces. Uma banda, no fundo, feliz e que entrega o que o público espera. Os tradicionalistas odeiam aceitar que eles são bons, mas seus filhos adoram. Aliás, havia muitas crianças com seus pais na plateia. Cada era do rock tem sua porta de entrada.