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CotidianoRegião de Piracicaba tem alta de 122% em casos de herpes zoster; veja como se proteger

Região de Piracicaba tem alta de 122% em casos de herpes zoster; veja como se proteger

Herpes zoster é a reativação do mesmo vírus da catapora, que, segundo os médicos, permanece ‘dormente’ no organismo após a infância

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A região de Piracicaba registrou um aumento de 122% em casos de herpes zoster nos dois últimos anos, considerando atendimentos ambulatoriais e hospitalares, segundo dados da secretaria Estadual de Saúde. Veja os números com base nas cidades que integram o DRS (Departamento Regional de Saúde): 

  • 2022: 175 atendimentos 
  • 2023: 390 atendimentos 

Mesmo que de forma menos expressiva, essa alta também ocorreu na região de Campinas, que teve crescimento de 19% nos casos.  

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O que é o herpes zoster?  

O herpes zoster é a reativação do mesmo vírus da catapora, que, segundo os médicos, permanece ‘dormente’ no organismo após a infância. Ele fica alojado no sistema nervoso central, mas quando doenças ou estresse elevado provocam a queda da imunidade do paciente, as lesões podem aparecer. 

Sintomas 

Pacientes de herpes zoster experimentam dor intensa, muitas vezes descrita como queimação ou choques elétricos. As lesões na pele também causam desconforto e coceira. Além disso, a condição pode levar a sentimentos de frustração, ansiedade e isolamento por conta da dor prolongada. 

Segundo o Ministério da Saúde, antes de surgirem lesões na pele, é comum que pacientes apresentem os seguintes sintomas: 

  • dores nos nervos; 
  • formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão; 
  • ardor e coceira locais; 
  • febre; 
  • dor de cabeça; 
  • mal-estar. 

Quais são os grupos de risco? 

O médico infectologista André Giglio Bueno explica que o herpes zoster tem incidência maior em pessoas com mais de 50 anos. “A gente sabe que, com o avançar da idade, o sistema imunológico vai se enfraquecendo e é a partir disso que o vírus pode aparecer”, conta.  

Porém, é possível que ela aconteça em pessoas mais jovens, relacionada a alguma doença ou outros fatores como estresse, por exemplo, que podem enfraquecer o sistema imunológico. 

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A universitária Isabela Bressan, de 21 anos, é uma das pessoas que foi diagnosticada com o vírus antes dos 50. “Do nada começou a aparecer as feridas, e logo em seguida veio a dor”, contou a jovem, que conseguiu se recuperar da doença. 

Há casos em que a dor forte vem antes das lesões, em que fica bem difícil saber o que está acontecendo, como foi com a dona de casa Margareth Marcorin. Ela precisou fazer uma série de exames e tomar remédios fortes até que a dor começasse a passar, 20 dias depois dos primeiros sintomas. Durante esse período, ela conta que não conseguia nem fazer atividades domésticas, como lavar e passar roupa. 

É essencial investigar a causa de cada episódio da herpes zoster. Hábitos saudáveis ajudam a prevenir novas crises e também é essencial ter apoio de um parente ou pessoa próxima que possa ajudar, já que o doente tem a vida paralisada por um tempo. 

Como se proteger? 

Já existe vacina para o herpes zoster, porém apenas na rede privada. O imunizante é eficaz mas o custo pode ser um obstáculo para algumas pessoas, em que são necessárias duas doses e não é possível aplicar o imunizante durante as crises. 

Em uma clínica de Campinas, a procura aumentou em mais de 90% considerando os três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período ano passado. 

A enfermeira Ângela Moreira conta que a vacina é voltada para pessoas com mais de 50 anos, mas pode ser administrada em pessoas a partir dos 18 anos que tenham comorbidades como HIV, tratamento oncológico ou lúpus, por exemplo.  

*Com informações de Jorge Talmon/EPTV Campinas  

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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