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PolíticaAlckmin define filiação ao PSB para ser vice na chapa de Lula

Alckmin define filiação ao PSB para ser vice na chapa de Lula

Alckmin define filiação ao PSB para ser vice na chapa de Lula

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Após uma longa reunião com a cúpula do PSB, nesta segunda-feira, 7, em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin selou sua filiação ao partido e recebeu a garantia de que eventuais divergências regionais da legenda com o PT não serão obstáculo para que ele seja candidato a vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. A data da filiação ainda não está definida, mas a ideia é que ela ocorra ainda em março, antes do prazo final estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No encontro, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, apresentou ao ex-governador um mapa com o cenário do PSB nos Estados. Alckmin pediu tempo aos pessebistas para conversar com seu grupo político, que deve segui-lo e, assim, reforçar a chapa de candidatos proporcionais (a deputado) da sigla em São Paulo.

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A ida de Alckmin para o PSB, porém, não resolve o impasse sobre a candidatura do campo da esquerda no Estado. Segundo aliados do ex-governador, um cenário possível é que Alckmin e Lula se dividam nos palanques de aliados que podem ser adversários no plano estadual: o ex-tucano pedindo votos para Márcio França (PSB) e Lula para o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Até agora, os dois partidos não conseguiram unificar seus projetos no principal colégio eleitoral do País. França chegou a sugerir a Lula que PSB e PT façam, juntos, uma pesquisa de intenção de voto com o cenário do segundo turno para definir quem seria o candidato, mas os petistas resistem à ideia. Na semana passada, Haddad recebeu o apoio oficial do PCdoB, que estava também dialogando com França.

Além de França, o prefeito do Recife, João Campos, e o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette, presidente do PSB em São Paulo, participaram da reunião com Alckmin. “Ele tem toda segurança para a filiação, que está muito bem encaminhada”, disse Donizette ao Estadão. Ainda segundo o pessebista, a situação em São Paulo dificilmente será resolvida antes do fim de março.

‘Convergência’

Apesar das declarações do lado pessebista de que o acordo está selado, após a reunião Alckmin publicou mensagem no Twitter na qual afirma que ainda está conversando com outros partidos e que definirá sua filiação na “próxima semana”. “Hoje (ontem) pela manhã tomei um bom café com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ao lado de João Campos, Márcio França e Jonas Donizette. A reunião foi muito produtiva e provou haver convergência política e vontade de união em benefício do País”, afirmou.

“Sigo conversando com outros partidos que buscam uma unidade de ação em defesa da democracia e de melhores condições de vida para o nosso povo. Até a próxima semana definirei a minha filiação partidária.” Procurado, Alckmin não se manifestou até a conclusão desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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