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PolíticaCamilo Cristófaro tem processo por racismo aprovado na Corregedoria da Câmara

Camilo Cristófaro tem processo por racismo aprovado na Corregedoria da Câmara

Camilo Cristófaro tem processo por racismo aprovado na Corregedoria da Câmara

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Por unanimidade, a Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo determinou a admissibilidade do processo que pede a cassação do mandato do vereador Camilo Cristófaro (sem partido). Os seis vereadores que participaram da reunião desta quinta-feira, 19, votaram a favor do relatório apresentado pela vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL). Ela esteve entre os primeiros parlamentares a protestar contra a fala de Cristófaro, que se referiu a lavar o chão como “coisa de preto” durante uma sessão híbrida da CPI dos Aplicativos. O pedido foi feito em nome do PSOL.

Com a decisão, o processo será encaminhado ao plenário para votação de todos os vereadores paulistanos. Elaine justificou o pedido citando o artigo 5º da Constituição Federal, que afirma que o “racismo é crime inafiançável e imprescritível”. E mencionou mais três episódios em que o vereador Camilo Cristófaro foi acusado de racismo, um deles contra o colega Fernando Holiday (Novo).

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“O vereador reiterou a percepção de que pessoas negras são executoras de trabalhos manuais e que a ineficiência é relacionada à inaptude”, disse Elaine, ao ler o relatório na reunião desta quinta-feira. Ao tentar justificar a fala como uma “piada”, destacou a vereadora, Cristófaro reafirmou um estereótipo de que as pessoas negras não seriam tão capazes quanto as demais.

Ao final da sessão, o vereador Aurélio Nomura (PSDB) mencionou a ausência de justa causa, do ponto de vista jurídico, no pedido de cassação do colega. Ele elogiou o relatório do PSOL, mas citou análises do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre casos similares de acusações de racismo contra parlamentares e a falta de intenção de dolo específico na fala de Cristófaro. Nomura foi o relator do processo contra o vereador Arnaldo Faria de Sá.

O corregedor-geral da Câmara, Gilberto Nascimento Jr. (PSC), encerrou a reunião por volta das 15h30 e prometeu dar celeridade ao processo. Ele não votou sobre o relatório, já que só teria direito ao voto em caso de empate. O objetivo é reunir o relatório do PSOL aos processos anteriores sobre racismo e discriminação contra Cristófaro que já tramitaram na Casa. Não há data prevista ainda para a votação em plenário.

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