A carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, organizada pela Universidade de São Paulo, será lida no Rio, simultaneamente, ao ato na Faculdade de Direito da USP na próxima quinta-feira, 11, às 11h.
A manifestação terá a participação de entidades sindicais, organizações da sociedade civil, representantes de universidades públicas e estudantes. Está marcada para os pilotis da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). O espaço abrigou grandes manifestações estudantis contra a ditadura militar em 1977.
O texto é uma reação aos ataques ao processo eleitoral feitos pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O documento ultrapassou a marca as 800 mil assinaturas nesta terça-feira, 9, dois dias antes de sua apresentação em ato no Largo de São Francisco, em São Paulo.
No Rio, o ato é convocado pela Associação dos docentes da PUC-Rio, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial , Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz, Associação Nacional Vida & Justiça em Defesa e Apoio às Vítimas da Covid-19, Federação Única dos Petroleiros (FUP), Instituto de Advogados Brasileiros, Associação dos Antigos Alunos de Direito da UFRJ, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, entre outras.
“Quarenta e cinco anos depois, a memória desses movimentos ressoa no ato que a Associação dos Docentes da PUC-Rio convoca, e reúne estudantes, funcionários e amplos setores da sociedade civil, representados pelas mais de vinte entidades e organizações que participarão do evento”, diz um dos comunicados de convocação.
Além da leitura da carta pela democracia, está prevista uma manifestação em defesa do processo eleitoral, contra cortes na educação e contra o governo Bolsonaro na Candelária, no centro do Rio, às 16h.