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PolíticaEm série de postagens, Eduardo Bolsonaro ataca Moro, possível candidato em 2022

Em série de postagens, Eduardo Bolsonaro ataca Moro, possível candidato em 2022

Em série de postagens, Eduardo Bolsonaro ataca Moro, possível candidato em 2022

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez nesta segunda-feira, 8, uma série de publicações para atacar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, que pode ser candidato à Presidência da República em 2022 contra seu pai, Jair Bolsonaro.

Em uma série de 14 tuítes, o “03” mostrou que a máquina de desconstrução de imagens públicas da família terá como um dos alvos preferenciais o ex-juiz federal, símbolo da operação Lava Jato. Intitulada “Biografia acima de tudo”, em alusão ao slogan usado por Bolsonaro nas eleições de 2018 – “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” – as publicações começam com Eduardo chamando Moro de “velha raposa da política” e diz que ele se misturou com “essa política do vale-tudo para se chegar ao poder”.

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A série de postagens termina com uma frase atribuída ao escritor italiano Dante Alighieri que critica aqueles que optam pela neutralidade em tempos de crise. Ex-ministro de Jair Bolsonaro, Moro se filia ao Podemos na próxima quarta, 10, com a promessa de disputar o Palácio do Planalto no próximo ano. Inicialmente nome forte do governo, o ex-juiz deixou o governo em abril do ano passado, acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para blindar a família de investigações conduzidas pela corporação. Desde então, tornou-se inimigo do bolsonarismo.

Sobre a relação com Moro, Eduardo Bolsonaro disse que foi “ingênuo” ao admirá-lo e pensar que ele não estaria à venda. “Pois é, meu compromisso não é com o erro, por isso digo que os tempos mudam e eu estava errado”, escreveu, para depois chamar o ex-ministro de arrogante. O deputado federal criticou ainda uma suposta traição de Moro em relação ao presidente quando o mesmo decidiu sair do governo.

“Este quem colocou sua biografia acima daquele que lhe estendeu a mão durante seu momento de crise na Vaza Jato (estádio e 7/SET em Brasília), que agora se apresenta para 2022, cujo padrinho, vulgo ‘Alicate’, sempre passou ileso por sua mão.” Alicate é o codinome atribuído, em esquema de corrupção da Odebrecht, ao senador Álvaro Dias (Podemos-PR), um dos principais entusiastas da candidatura de Moro à Presidência.

Em outro trecho da série de postagens, Eduardo lembra do depoimento à Polícia Federal em que o presidente Bolsonaro acusou Moro de ter condicionado a troca do diretor-geral da PF a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal.

“Presidente Bolsonaro declarou sob juramento à PF em seu depoimento que Moro havia condicionado a escolha do Delegado Ramagem à PF somente se ele, Moro, fosse indicado ao STF. Certeza que não está à venda Moro?”, atacou.

As postagens relembram ainda o pedido de demissão de Moro, seguido das acusações de que Bolsonaro teria tentado interferir na PF. O “03” saiu em defesa do pai.

“Em seu tiroteio insano disse que estava saindo porque o Presidente queria interferir na PF para proteger seus filhos. Adiantou que a prova cabal seria a reunião ministerial reservada. A tal reunião veio a público e nada foi encontrado, a não ser um Presidente autêntico cobrando que ministros, como o da justiça, pelo ao menos se pronunciassem sobre o absurdo de se prender senhoras em praças a praias sem nenhum flagrante delito durante a pandemia.”

O texto termina com mais um ataque ao ex-ministro e suas pretensões políticas. “Para governar o país é preciso empatia com o povo, algo que falta a quem bota sua biografia acima de tudo.”

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